Ferrovia Norte-Sul irá até o RS, diz Dilma Rousseff 20/03/2012 - 13:35
A presidenta Dilma Rousseff vistoriou, nesta quinta-feira (15), as obras da Ferrovia Norte-Sul, em Anápolis (GO) e Goianira (GO), com o objetivo de acompanhar de perto a evolução dos trabalhos de execução dos projetos incluídos no PAC – Programa de Aceleração do Crescimento, em seu 2º Ciclo – o PAC 2. Os primeiros canteiros de obras a receber a comitiva presidencial estão instalados no trecho de 855 quilômetros, entre Palmas (TO) e Anápolis (GO), a ser concluído até julho deste ano, sob execução da Valec - Engenharia, Construções e Ferrovias S.A. – empresa pública vinculada ao Ministério dos Transportes.
De Anápolis, a comitiva partiu em sobrevoo de helicóptero sobre o trecho da Norte-Sul até Goianira, cidade contemplada com a construção da Extensão Sul, que vai de Ouro Verde (GO) a Estrela do Oeste (SP), num trecho de 680 quilômetros, cujas obras foram iniciadas em janeiro de 2011 e já contam com mais de 23 % das obras do projeto realizadas. “Pretendemos estar com ela funcionando, ou seja, com locomotiva e com vagão, transportando carga ainda no meu governo. Além disso, vamos deixar o projeto para que a ferrovia chegue até o Porto de Rio Grande, no Rio Grande do Sul (RS)”, concluiu a presidenta.
Essa nova fase de mobilização junto aos principais projetos do PAC 2, foi iniciada com a visita da presidenta Dilma Rousseff, aos canteiros de obras da Ferrovia Nova Transnordestina e da construção dos canais de Integração do Rio São Francisco, no início de fevereiro, onde se reuniu, também em estados do Nordeste, com os executores desses empreendimentos. A presidenta determinou que essas vistorias sejam sistemáticas, cobrindo todo o País, como parte do trabalho de aperfeiçoamento do monitoramento das ações do PAC 2: “Essas reuniões servem para fazer uma avaliação do estágio da obra com todos os empresários responsáveis. É uma visita de trabalho que serve para avaliar o que falta, o que pode ser solucionado”, afirmou.
Em Anápolis, a presidenta, acompanhada pelo ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, e da Diretoria da Valec, além de outras autoridades, visitou os túneis 1 e 2, construídos no perímetro urbano daquela cidade, podendo observar, inclusive, as obras de rebaixamento do lençol freático que estão sendo realizadas no túnel 2.
Histórico e evolução da Norte-Sul
O traçado inicial da Ferrovia Norte-Sul previa a construção de 1.574 quilômetros de trilhos, cortando os estados do Maranhão, Tocantins e Goiás, interligando Açailândia (MA) e Anápolis (GO). Com a Lei nº 11.297, de 09 de maio de 2006, da Presidência da República, que incorporou o trecho Açailândia-Belém ao traçado inicialmente projetado, e com a Lei ¿ 1.772, de 17 de setembro de 2008, que estendeu o traçado até a cidade paulista de Panorama, a Ferrovia Norte-Sul terá, quando concluída, 2.760 quilômetros de extensão.
A Ferrovia Norte-Sul foi projetada para promover a integração nacional, minimizando custos de transporte de longa distância e interligando as regiões Norte e Nordeste às Sul e Sudeste, através das suas conexões com 5 mil quilômetros de ferrovias privadas.
O projeto está sendo implantado pela VALEC- Engenharia, Construções e Ferrovias S.A, empresa pública do Ministério dos Transportes, que detém a concessão para construção e operação da ferrovia.
O trecho ferroviário ligando as cidades maranhenses de Estreito e Açailândia já está concluído e em operação comercial desde 1996. Esses 215 quilômetros de linha ferroviária se conectam à Estrada de Ferro Carajás, permitindo o acesso ao Porto de Itaqui, em São Luís.
No Estado do Tocantins, foi concluído, em 2007, o trecho Aguiarnópolis-Araguaína, num total de 153 Km. Nesse trecho foram gastos R$ 427.890 mil. O trecho seguinte, de mais 100 km, entre o Pátio Multimodal de Araguaina e o de Colinas do Tocantins, foi concluído e inaugurado em dezembro de 2008. O investimento foi na ordem de R$ 300 milhões.
No trecho Colinas-Palmas, de cerca de 256 quilômetros, as obras também já foram concluídas e inauguradas em setembro de 2010. Para o trecho que vai de Araguaína até Palmas, num total de 358 Km, foram necessários recursos na ordem de R$ 1.250 milhões. Todo o trecho entre Açailândia e o Pátio de Palmas/Porto Nacional(TO), de 719 km, já está em operação comercial pela Vale do Rio Doce, que detém o direito de exploração comercial desse trecho da Norte-Sul.
O trecho seguinte entre Palmas (TO) e Anápolis (GO), de 855 km, está todo em obra, com mais de 95% das obras já realizadas até o final de 2011, e deve estar concluído até meados de 2012. O investimento é da ordem de R$ 2,92 bilhões.
A extensão da Ferrovia Norte-Sul de Açailândia (MA) até Belém (PA) fez com que a Valec iniciasse também pré-estudos de traçado, visando à elaboração dos estudos ambientais desse trecho. O mesmo ocorre com relação à Extensão Sul da FNS, que, partindo de Ouro Verde (GO), vai até a cidade paulista de Panorama, em mais 850 quilômetros.
As obras para o trecho que vai de Ouro Verde até Estrela D′Oeste (SP), de 680 km, foram iniciadas em janeiro de 2011 e, em dezembro já contavam com cerca de 18 % do total das obras realizado, devendo consumir cerca de R$ 2,7 bilhões até a sua conclusão em meados de 2014. (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)
De Anápolis, a comitiva partiu em sobrevoo de helicóptero sobre o trecho da Norte-Sul até Goianira, cidade contemplada com a construção da Extensão Sul, que vai de Ouro Verde (GO) a Estrela do Oeste (SP), num trecho de 680 quilômetros, cujas obras foram iniciadas em janeiro de 2011 e já contam com mais de 23 % das obras do projeto realizadas. “Pretendemos estar com ela funcionando, ou seja, com locomotiva e com vagão, transportando carga ainda no meu governo. Além disso, vamos deixar o projeto para que a ferrovia chegue até o Porto de Rio Grande, no Rio Grande do Sul (RS)”, concluiu a presidenta.
Essa nova fase de mobilização junto aos principais projetos do PAC 2, foi iniciada com a visita da presidenta Dilma Rousseff, aos canteiros de obras da Ferrovia Nova Transnordestina e da construção dos canais de Integração do Rio São Francisco, no início de fevereiro, onde se reuniu, também em estados do Nordeste, com os executores desses empreendimentos. A presidenta determinou que essas vistorias sejam sistemáticas, cobrindo todo o País, como parte do trabalho de aperfeiçoamento do monitoramento das ações do PAC 2: “Essas reuniões servem para fazer uma avaliação do estágio da obra com todos os empresários responsáveis. É uma visita de trabalho que serve para avaliar o que falta, o que pode ser solucionado”, afirmou.
Em Anápolis, a presidenta, acompanhada pelo ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, e da Diretoria da Valec, além de outras autoridades, visitou os túneis 1 e 2, construídos no perímetro urbano daquela cidade, podendo observar, inclusive, as obras de rebaixamento do lençol freático que estão sendo realizadas no túnel 2.
Histórico e evolução da Norte-Sul
O traçado inicial da Ferrovia Norte-Sul previa a construção de 1.574 quilômetros de trilhos, cortando os estados do Maranhão, Tocantins e Goiás, interligando Açailândia (MA) e Anápolis (GO). Com a Lei nº 11.297, de 09 de maio de 2006, da Presidência da República, que incorporou o trecho Açailândia-Belém ao traçado inicialmente projetado, e com a Lei ¿ 1.772, de 17 de setembro de 2008, que estendeu o traçado até a cidade paulista de Panorama, a Ferrovia Norte-Sul terá, quando concluída, 2.760 quilômetros de extensão.
A Ferrovia Norte-Sul foi projetada para promover a integração nacional, minimizando custos de transporte de longa distância e interligando as regiões Norte e Nordeste às Sul e Sudeste, através das suas conexões com 5 mil quilômetros de ferrovias privadas.
O projeto está sendo implantado pela VALEC- Engenharia, Construções e Ferrovias S.A, empresa pública do Ministério dos Transportes, que detém a concessão para construção e operação da ferrovia.
O trecho ferroviário ligando as cidades maranhenses de Estreito e Açailândia já está concluído e em operação comercial desde 1996. Esses 215 quilômetros de linha ferroviária se conectam à Estrada de Ferro Carajás, permitindo o acesso ao Porto de Itaqui, em São Luís.
No Estado do Tocantins, foi concluído, em 2007, o trecho Aguiarnópolis-Araguaína, num total de 153 Km. Nesse trecho foram gastos R$ 427.890 mil. O trecho seguinte, de mais 100 km, entre o Pátio Multimodal de Araguaina e o de Colinas do Tocantins, foi concluído e inaugurado em dezembro de 2008. O investimento foi na ordem de R$ 300 milhões.
No trecho Colinas-Palmas, de cerca de 256 quilômetros, as obras também já foram concluídas e inauguradas em setembro de 2010. Para o trecho que vai de Araguaína até Palmas, num total de 358 Km, foram necessários recursos na ordem de R$ 1.250 milhões. Todo o trecho entre Açailândia e o Pátio de Palmas/Porto Nacional(TO), de 719 km, já está em operação comercial pela Vale do Rio Doce, que detém o direito de exploração comercial desse trecho da Norte-Sul.
O trecho seguinte entre Palmas (TO) e Anápolis (GO), de 855 km, está todo em obra, com mais de 95% das obras já realizadas até o final de 2011, e deve estar concluído até meados de 2012. O investimento é da ordem de R$ 2,92 bilhões.
A extensão da Ferrovia Norte-Sul de Açailândia (MA) até Belém (PA) fez com que a Valec iniciasse também pré-estudos de traçado, visando à elaboração dos estudos ambientais desse trecho. O mesmo ocorre com relação à Extensão Sul da FNS, que, partindo de Ouro Verde (GO), vai até a cidade paulista de Panorama, em mais 850 quilômetros.
As obras para o trecho que vai de Ouro Verde até Estrela D′Oeste (SP), de 680 km, foram iniciadas em janeiro de 2011 e, em dezembro já contavam com cerca de 18 % do total das obras realizado, devendo consumir cerca de R$ 2,7 bilhões até a sua conclusão em meados de 2014. (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)