A empresa
A Estrada de Ferro Paraná Oeste S.A. – Ferroeste, sociedade de economia mista que tem no Governo do Paraná seu maior acionista, foi criada em 15 de março de 1988. Em outubro do mesmo ano, recebeu a outorga da concessão para construir e explorar a ferrovia. A empresa detém a concessão, conforme Decreto do Governo Federal nº 96.913/88, para construir e operar uma ferrovia entre Guarapuava, Estado do Paraná, e Dourados no Estado do Mato Grosso do Sul, servindo os produtores do Oeste e extremo Oeste paranaense, o Mato Grosso do Sul, Paraguai e norte da Argentina.
No ano de 1991, a Assembléia Legislativa do Paraná decretou e sancionou a Lei nº 9892, de 31 de dezembro, a qual autorizou o Poder Executivo a efetivar participação acionária do Estado do Paraná na Ferroeste. Para viabilizar o projeto da ferrovia, foram editados dois decretos a fim de declarar áreas de utilidades públicas em favor da Ferroeste, estas, destinadas à extensão da linha (Decreto de 26 de março de 1991) e destinadas à implantação do Terminal Integrado de cargas de Cascavel (Decreto nº 3516 de 13/05/1994).
Concebida principalmente para transporte de grãos agrícolas e insumos para plantio, a Ferroeste, denominada no passado de "Ferrovia da Soja" e "Ferrovia da Produção", teve sua construção iniciada em 15 de março de 1991. A obra foi construída pelo governo paranaense em parceria com o Exército Brasileiro, durante o primeiro mandato do governador Roberto Requião, entre 1991 e 1994, e custou US$ 360 milhões, pagos integralmente com recursos do Estado. O primeiro trecho implantado foi o de Guarapuava a Cascavel, com 248,6 quilômetros.
Nesta primeira fase do projeto, o tráfego de trens teve início no primeiro semestre de 1996, em fase pré-operacional, como decorrência de acordo com a antiga Rede Ferroviária Federal S/A (RFFSA), que ao longo de 4 anos garantiria o material rodante necessário à movimentação de até um milhão de toneladas anuais. O Ministério dos Transportes autorizou a abertura definitiva ao tráfego em 12 de dezembro de 1996.
Durante o governo Jaime Lerner, a Ferroeste teve sua operação subconcedida, em leilão realizado em 10 de dezembro de 1996. O consórcio vencedor constituiu a Ferrovia Paraná S/A – Ferropar e iniciou suas atividades em 1º de março de 1997. Nos anos seguintes, o consórcio operador do serviço deixou de fazer os investimentos previstos, não cumpriu as metas de transporte de cargas, nem pagou as parcelas estipuladas no contrato de concessão. Em 2003, o governador Roberto Requião, em nova gestão, determinou à diretoria da Ferroeste a retomada do controle da ferrovia. A Ferroeste ingressou em juízo, culminando com a retomada da ferrovia pelo Estado em 18 de dezembro de 2006.
Pelos trens da Ferroeste são escoados, anualmente, cerca de 1,5 milhão de toneladas, principalmente grãos (soja, milho e trigo), farelos e contêineres, com destino ao Porto de Paranaguá, no Litoral do Estado. No sentido importação, a ferrovia transporta principalmente insumos agrícolas, adubo, fertilizante, cimento e combustíveis.
A orientação básica da Ferroeste é reduzir os custos logísticos do escoamento da produção. O objetivo é oferecer tarifas baratas tanto para grandes quanto para médios e pequenos produtores. E o mesmo vale para as empresas transportadoras de cargas.
No ano de 1991, a Assembléia Legislativa do Paraná decretou e sancionou a Lei nº 9892, de 31 de dezembro, a qual autorizou o Poder Executivo a efetivar participação acionária do Estado do Paraná na Ferroeste. Para viabilizar o projeto da ferrovia, foram editados dois decretos a fim de declarar áreas de utilidades públicas em favor da Ferroeste, estas, destinadas à extensão da linha (Decreto de 26 de março de 1991) e destinadas à implantação do Terminal Integrado de cargas de Cascavel (Decreto nº 3516 de 13/05/1994).
Concebida principalmente para transporte de grãos agrícolas e insumos para plantio, a Ferroeste, denominada no passado de "Ferrovia da Soja" e "Ferrovia da Produção", teve sua construção iniciada em 15 de março de 1991. A obra foi construída pelo governo paranaense em parceria com o Exército Brasileiro, durante o primeiro mandato do governador Roberto Requião, entre 1991 e 1994, e custou US$ 360 milhões, pagos integralmente com recursos do Estado. O primeiro trecho implantado foi o de Guarapuava a Cascavel, com 248,6 quilômetros.
Nesta primeira fase do projeto, o tráfego de trens teve início no primeiro semestre de 1996, em fase pré-operacional, como decorrência de acordo com a antiga Rede Ferroviária Federal S/A (RFFSA), que ao longo de 4 anos garantiria o material rodante necessário à movimentação de até um milhão de toneladas anuais. O Ministério dos Transportes autorizou a abertura definitiva ao tráfego em 12 de dezembro de 1996.
Durante o governo Jaime Lerner, a Ferroeste teve sua operação subconcedida, em leilão realizado em 10 de dezembro de 1996. O consórcio vencedor constituiu a Ferrovia Paraná S/A – Ferropar e iniciou suas atividades em 1º de março de 1997. Nos anos seguintes, o consórcio operador do serviço deixou de fazer os investimentos previstos, não cumpriu as metas de transporte de cargas, nem pagou as parcelas estipuladas no contrato de concessão. Em 2003, o governador Roberto Requião, em nova gestão, determinou à diretoria da Ferroeste a retomada do controle da ferrovia. A Ferroeste ingressou em juízo, culminando com a retomada da ferrovia pelo Estado em 18 de dezembro de 2006.
Pelos trens da Ferroeste são escoados, anualmente, cerca de 1,5 milhão de toneladas, principalmente grãos (soja, milho e trigo), farelos e contêineres, com destino ao Porto de Paranaguá, no Litoral do Estado. No sentido importação, a ferrovia transporta principalmente insumos agrícolas, adubo, fertilizante, cimento e combustíveis.
A orientação básica da Ferroeste é reduzir os custos logísticos do escoamento da produção. O objetivo é oferecer tarifas baratas tanto para grandes quanto para médios e pequenos produtores. E o mesmo vale para as empresas transportadoras de cargas.