Projeto defende que extensão passe por Guaíra e Laranjeiras 08/03/2012 - 13:10
Repórter Jean Paterno
Guaíra – A diretoria da Ferroeste e a Secretaria de Estado de Logística e Infraestrutura passam a defender um projeto que, caso viabilizado, potencializará o processo de desenvolvimento das regiões Oeste, Médio-Centro-Oeste e Sudoeste do Paraná. A proposta é de atrair uma extensão da Ferrovia Norte/Sul que, depois de passar pelo Estado, chegaria a Chapecó, interior de Santa Catarina. “Esse é o início de um trabalho e quem vai dizer se é viável ou não é a Valec - Engenharia, Construções e Ferrovias S.A, empresa pública controlada pelo Ministério dos Transportes”, informa o presidente da Ferroeste Maurício Quirino Theodoro.
A Ferrovia Norte/Sul é a maior estrada de ferro do País. Ela corta grande parte do território nacional e atualmente está na divisa entre Minas Gerais e São Paulo. Há estudos técnicos que procuram criar novas extensões à ferrovia, ampliando ainda mais o seu alcance. Dias atrás, o secretário estadual de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, apresentou o tema de trazer a Norte/Sul ao interior do Paraná ao ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos. O governo federal manifesta interesse no assunto, mas pauta os investimentos a partir da viabilização técnico-financeira.
Theodoro informa que a extensão, pelo projeto apresentado, passaria por Guaíra, Cascavel, Laranjeiras do Sul, Pato Branco e então chegaria ao interior de Santa Catarina. Líderes da região Norte do Paraná defendem que a interiorização passe por Londrina. O presidente da Ferroeste não concorda porque lá já existe uma malha férrea bem estruturada. “Precisamos pensar em contemplar fortes regiões produtoras e, ao mesmo tempo, contribuir para avanços em municípios de baixo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), como ocorre na microrregião de Laranjeiras do Sul”.
A possibilidade de extensão pelo Paraná, a partir de um trajeto que contemple as regiões Oeste, Médio-Centro-Oeste e Sudoeste, também foi apresentada ao Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes) e à ANTT, a Agência Nacional de Transportes Terrestres.
Entroncamento no Médio-Centro-Oeste
Laranjeiras – Durante anos líderes da região de Laranjeiras do Sul, no Médio-Centro-Oeste do Paraná, defenderam a implantação de um terminal de calcário junto à Ferroeste. Com isso, buscavam uma forma de sentir com mais força, principalmente no campo econômico, a presença da ferrovia que liga o Oeste às regiões Centro-Oeste e Sul do Estado.
Caso a extensão da Ferrovia Norte/Sul seja autorizada e o traçado sugerido acatado, Laranjeiras do Sul teria então um entroncamento da Norte/Sul e da Ferroeste. Assim, segundo o presidente da Ferroeste, Maurício Quirino Theodoro, necessitaria-se de pátio, oficina e centro de operações. “Sem dúvidas, esse seria um grande salto a todos os municípios abrangidos pelo projeto”, conforme ele.
No entanto, alerta Maurício, viabilizar um empreendimento tão ambicioso não é simples. Além da análise técnica da Valec é necessário um amplo apoio político, de entidades de classe e de todos os municípios abrangidos. “Para que se transforme em êxito, esse é um projeto que dependerá da determinação e da força de muitas mãos”. (Publicado em O Paraná)
Guaíra – A diretoria da Ferroeste e a Secretaria de Estado de Logística e Infraestrutura passam a defender um projeto que, caso viabilizado, potencializará o processo de desenvolvimento das regiões Oeste, Médio-Centro-Oeste e Sudoeste do Paraná. A proposta é de atrair uma extensão da Ferrovia Norte/Sul que, depois de passar pelo Estado, chegaria a Chapecó, interior de Santa Catarina. “Esse é o início de um trabalho e quem vai dizer se é viável ou não é a Valec - Engenharia, Construções e Ferrovias S.A, empresa pública controlada pelo Ministério dos Transportes”, informa o presidente da Ferroeste Maurício Quirino Theodoro.
A Ferrovia Norte/Sul é a maior estrada de ferro do País. Ela corta grande parte do território nacional e atualmente está na divisa entre Minas Gerais e São Paulo. Há estudos técnicos que procuram criar novas extensões à ferrovia, ampliando ainda mais o seu alcance. Dias atrás, o secretário estadual de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, apresentou o tema de trazer a Norte/Sul ao interior do Paraná ao ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos. O governo federal manifesta interesse no assunto, mas pauta os investimentos a partir da viabilização técnico-financeira.
Theodoro informa que a extensão, pelo projeto apresentado, passaria por Guaíra, Cascavel, Laranjeiras do Sul, Pato Branco e então chegaria ao interior de Santa Catarina. Líderes da região Norte do Paraná defendem que a interiorização passe por Londrina. O presidente da Ferroeste não concorda porque lá já existe uma malha férrea bem estruturada. “Precisamos pensar em contemplar fortes regiões produtoras e, ao mesmo tempo, contribuir para avanços em municípios de baixo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), como ocorre na microrregião de Laranjeiras do Sul”.
A possibilidade de extensão pelo Paraná, a partir de um trajeto que contemple as regiões Oeste, Médio-Centro-Oeste e Sudoeste, também foi apresentada ao Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes) e à ANTT, a Agência Nacional de Transportes Terrestres.
Entroncamento no Médio-Centro-Oeste
Laranjeiras – Durante anos líderes da região de Laranjeiras do Sul, no Médio-Centro-Oeste do Paraná, defenderam a implantação de um terminal de calcário junto à Ferroeste. Com isso, buscavam uma forma de sentir com mais força, principalmente no campo econômico, a presença da ferrovia que liga o Oeste às regiões Centro-Oeste e Sul do Estado.
Caso a extensão da Ferrovia Norte/Sul seja autorizada e o traçado sugerido acatado, Laranjeiras do Sul teria então um entroncamento da Norte/Sul e da Ferroeste. Assim, segundo o presidente da Ferroeste, Maurício Quirino Theodoro, necessitaria-se de pátio, oficina e centro de operações. “Sem dúvidas, esse seria um grande salto a todos os municípios abrangidos pelo projeto”, conforme ele.
No entanto, alerta Maurício, viabilizar um empreendimento tão ambicioso não é simples. Além da análise técnica da Valec é necessário um amplo apoio político, de entidades de classe e de todos os municípios abrangidos. “Para que se transforme em êxito, esse é um projeto que dependerá da determinação e da força de muitas mãos”. (Publicado em O Paraná)