Beto Richa fala sobre fortalecimento da Ferroeste 18/06/2014 - 15:14
O governador Beto Richa, entrevistado pela imprensa do Oeste do Estado, falou sobre vários temas e, em especial, a respeito da infraestrutura estadual e também sobre o fortalecimento da Ferroeste. Leia os trechos em que o governador fala sobre a ferrovia paranaense.
O Paraná - Quais os investimentos previstos para expandir a ferrovia paranaense, visto que o governo federal já decidiu prorrogar a expansão da linha férrea esperada no Paraná para melhorar a eficiência do transporte de grãos?
Richa - Estamos trabalhando para tornar a Ferroeste uma empresa criativa e referência nacional em transporte ferroviário. Em três anos e meio, fizemos importantes investimentos para fortalecer essa unidade com mais infraestrutura. Entre as ações está a aquisição de cinco novos trens, contratação de mais servidores e construção de um novo centro logístico. Queremos com isso mostrar que a empresa é viável e que o Paraná precisa de outras opções logísticas. Outro passo foi formalizar uma parceria com a iniciativa privada estendendo o atual traçado, entre Cascavel e Guarapuava, até Ponta Grossa. Hoje os nossos trens podem levar os grãos de soja da região Oeste, grande produtora de grãos do Estado, até as fábricas processadoras de farelo de soja, em Ponta Grossa.
O Paraná - Como estão as obras de ampliação da linha férrea?
Richa - Ainda em 2011, determinei que minha equipe técnica apresentasse à União um projeto para construção de uma ferrovia ligando Paranaguá a Maracaju (MS), passando por Guarapuava, Cascavel e Guaíra. A estimativa é de que o investimento na construção seja de aproximadamente R$ 10 bilhões. Essa é uma grande obra que será fundamental para, além de baratear o custo de escoamento da safra agrícola brasileira, desenvolver econômica e socialmente toda a região Oeste do Paraná e fortalecer o nosso porto de Paranaguá.
O Paraná - Quais pontos que o Estado reavaliou em relação ao projeto de estradas de ferro, repassado pela União?
Richa - A proposta inicial do governo federal era inadmissível. Eles queriam cortar o Paraná com um ramal ferroviário que levaria toda nossa produção para os portos de Santa Catarina. Rapidamente fomos para Brasília, com produtores, para mostrar os prejuízos incalculáveis para nossa economia, principalmente do nosso Oeste. Mas logo eles observaram o equívoco e corrigiram o projeto.
Mesmo diante de todo este esforço, o governo federal já anunciou que o projeto paranaense não é prioritário, que não sairá em curto prazo. O governo do Paraná continuará a defender esta proposta, pois entende que esta ferrovia é prioritária para o Brasil, não só para o Paraná. Esta ferrovia é um projeto de Estado e não de governos.
Confira a matéria completa do jornal “O Paraná” no site: http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:Zi3O1VReL-gJ:www.oparana.com.br/cidades/ramal-ferroviario-no-pr-nao-e-prioridade-do-governo-federal-50231/+&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br
O Paraná - Quais os investimentos previstos para expandir a ferrovia paranaense, visto que o governo federal já decidiu prorrogar a expansão da linha férrea esperada no Paraná para melhorar a eficiência do transporte de grãos?
Richa - Estamos trabalhando para tornar a Ferroeste uma empresa criativa e referência nacional em transporte ferroviário. Em três anos e meio, fizemos importantes investimentos para fortalecer essa unidade com mais infraestrutura. Entre as ações está a aquisição de cinco novos trens, contratação de mais servidores e construção de um novo centro logístico. Queremos com isso mostrar que a empresa é viável e que o Paraná precisa de outras opções logísticas. Outro passo foi formalizar uma parceria com a iniciativa privada estendendo o atual traçado, entre Cascavel e Guarapuava, até Ponta Grossa. Hoje os nossos trens podem levar os grãos de soja da região Oeste, grande produtora de grãos do Estado, até as fábricas processadoras de farelo de soja, em Ponta Grossa.
O Paraná - Como estão as obras de ampliação da linha férrea?
Richa - Ainda em 2011, determinei que minha equipe técnica apresentasse à União um projeto para construção de uma ferrovia ligando Paranaguá a Maracaju (MS), passando por Guarapuava, Cascavel e Guaíra. A estimativa é de que o investimento na construção seja de aproximadamente R$ 10 bilhões. Essa é uma grande obra que será fundamental para, além de baratear o custo de escoamento da safra agrícola brasileira, desenvolver econômica e socialmente toda a região Oeste do Paraná e fortalecer o nosso porto de Paranaguá.
O Paraná - Quais pontos que o Estado reavaliou em relação ao projeto de estradas de ferro, repassado pela União?
Richa - A proposta inicial do governo federal era inadmissível. Eles queriam cortar o Paraná com um ramal ferroviário que levaria toda nossa produção para os portos de Santa Catarina. Rapidamente fomos para Brasília, com produtores, para mostrar os prejuízos incalculáveis para nossa economia, principalmente do nosso Oeste. Mas logo eles observaram o equívoco e corrigiram o projeto.
Mesmo diante de todo este esforço, o governo federal já anunciou que o projeto paranaense não é prioritário, que não sairá em curto prazo. O governo do Paraná continuará a defender esta proposta, pois entende que esta ferrovia é prioritária para o Brasil, não só para o Paraná. Esta ferrovia é um projeto de Estado e não de governos.
Confira a matéria completa do jornal “O Paraná” no site: http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:Zi3O1VReL-gJ:www.oparana.com.br/cidades/ramal-ferroviario-no-pr-nao-e-prioridade-do-governo-federal-50231/+&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br
