Confederação Nacional dos Transportes entrevista presidente da Ferroeste 24/08/2011 - 14:40
Até o final deste ano, mais de 60 mil toneladas de soja e milho cultivadas na região oeste do Paraná serão transportadas aos centros produtores do estado ou ao Porto de Paranaguá de uma forma inovadora. A Estrada de Ferro Paraná Oeste (Ferroeste) e a empresa Cargil firmaram uma parceria para transportar os grãos, por meio da integração entre os modais rodoviário e ferroviário.
“A medida foi tomada para atender o setor produtivo. Na última safra, enfrentamos dificuldades por causa da falta de opções de escoamento”, afirmou o presidente da Ferroeste, Maurício Querino Theodoro. Segundo ele, houve períodos em que até 420 mil toneladas de grãos ficaram depositadas no pátio e foram despachadas com atraso, em razão da incompatibilidade com a linha ferroviária que segue até o litoral.
Com o acordo, os caminhões da Cargil serão carregados com a safra trazida por meio da Ferroeste até o município de Guarapuava - último ponto administrado pelo estado - e irão transportar os grãos, com duas alternativas viáveis: para a cidade de Ponta Grossa, onde a multinacional possui uma unidade de esmagamento e processamento de granéis, ou para exportação a partir do Porto de Paranaguá.
A experiência deve contribuir para criar um polo de transbordo de cargas rodoviárias no pátio da Ferroeste em Guarapuava. A partir desse modelo, os caminhões podem fazer o frete casado, ou seja, trazer fertilizantes do porto para o transporte pela ferrovia e, ao fazer o caminho inverso, retornar para o terminal portuário carregados com soja e milho.
Outro ponto positivo, destacou Theodoro à Agência CNT de Notícias, refere-se à organização da descida dos caminhões até o litoral. “A classificação dos produtos passou a ser feita na ponta, na saída, e o veículo que segue para o porto vai lacrado e certificado. Há uma economia de tempo e de procedimentos para despachar a carga quando ela chega ao destino final”, disse.
Economia
A economia gerada com processo é outro item importante. “Temos que atender os produtores com um preço competitivo em nossa linha ferroviária. Com essa integração entre os dois modais, conseguimos uma economia que varia entre 10% a 12%”, explica o presidente da Ferroeste. Além desse ponto positivo, ele acrescenta que a parceria com os sindicatos de caminhoneiros da região garante o frete durante o ano todo.
Rosalvo Júnior
Agência CNT de Notícias
Foto: Jorge Wall/Ferroeste
“A medida foi tomada para atender o setor produtivo. Na última safra, enfrentamos dificuldades por causa da falta de opções de escoamento”, afirmou o presidente da Ferroeste, Maurício Querino Theodoro. Segundo ele, houve períodos em que até 420 mil toneladas de grãos ficaram depositadas no pátio e foram despachadas com atraso, em razão da incompatibilidade com a linha ferroviária que segue até o litoral.
Com o acordo, os caminhões da Cargil serão carregados com a safra trazida por meio da Ferroeste até o município de Guarapuava - último ponto administrado pelo estado - e irão transportar os grãos, com duas alternativas viáveis: para a cidade de Ponta Grossa, onde a multinacional possui uma unidade de esmagamento e processamento de granéis, ou para exportação a partir do Porto de Paranaguá.
A experiência deve contribuir para criar um polo de transbordo de cargas rodoviárias no pátio da Ferroeste em Guarapuava. A partir desse modelo, os caminhões podem fazer o frete casado, ou seja, trazer fertilizantes do porto para o transporte pela ferrovia e, ao fazer o caminho inverso, retornar para o terminal portuário carregados com soja e milho.
Outro ponto positivo, destacou Theodoro à Agência CNT de Notícias, refere-se à organização da descida dos caminhões até o litoral. “A classificação dos produtos passou a ser feita na ponta, na saída, e o veículo que segue para o porto vai lacrado e certificado. Há uma economia de tempo e de procedimentos para despachar a carga quando ela chega ao destino final”, disse.
Economia
A economia gerada com processo é outro item importante. “Temos que atender os produtores com um preço competitivo em nossa linha ferroviária. Com essa integração entre os dois modais, conseguimos uma economia que varia entre 10% a 12%”, explica o presidente da Ferroeste. Além desse ponto positivo, ele acrescenta que a parceria com os sindicatos de caminhoneiros da região garante o frete durante o ano todo.
Rosalvo Júnior
Agência CNT de Notícias
Foto: Jorge Wall/Ferroeste