Estado vai cobrar mais obras 16/08/2012 - 16:39

A lista de trechos que fazem parte do Programa de Concessões de Rodovias e Ferrovias, realizado na quarta-feira (15/08), no Palácio do Planalto não agradou ao governo do Paraná, segundo matéria do jornal Gazeta do Povo.
O vice-governador, Flávio Arns, afirmou que o estado vai cobrar a inclusão de novas obras no pacote. “Não fomos ouvidos, não fomos consultados e não fomos contemplados”, disse. Ele classificou a situação como “um total descalabro de planejamento”, de acordo com informações divulgadas pela agência de notícias do Palácio Iguaçu.
Ele ressaltou que não é possível aceitar que não haja uma única obra rodoviária prevista no pacote. “O Paraná aparece no pacote em duas obras ferroviárias, mas, ao que tudo indica, só está nos projetos por que fica entre São Paulo e o Rio Grande do Sul”, afirmou.
Uma lista de obras que o governo local considera es¬tratégicas para o Paraná in¬clui as BRs 163, 153 (a Ro¬dovia Transbrasiliana), 487 (Estrada Boiadeira) e 101. A Trans¬brasiliana tem inves¬ti-mentos previstos em To¬cantins, Goiás e Minas Gerais. O trecho Alto do Amparo-Im¬bituva faz parte do Plano de Aceleração do Crescimento, embora não conste do orça¬mento do Dnit. No caso da 101 – que tem um pequeno trecho na Bahia incluído no pro¬grama – o governo estadual quer construir o corredor entre a divisa de Santa Catarina e o litoral de São Paulo, passando por Paranaguá.
Nas ferrovias, Arns defende a construção de um trecho entre Guarapuava e o litoral do estado e também de um ramal entre Cascavel e Ma¬racaju (MS), passando por Guaíra. A estatal paranaense Ferroeste (que hoje opera o trecho Guarapuava-Cascavel) detém a concessão de uma ferrovia com esse traçado (Gazeta do Povo).

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