Ferroeste comemora 26 anos de criação e lança nova licitação de áreas
14/03/2014 - 16:20
A Ferroeste, que neste sábado, 15, comemora 26 anos de atividade, vai lançar uma nova licitação de áreas para o terminal de cargas de Cascavel. O edital de permissão de uso será publicado nos próximos dias.
“O entrosamento com a iniciativa privada é essencial para tornar a Ferroeste, cada vez mais, um instrumento de desenvolvimento a serviço dos produtores do Estado”, disse o secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho. “O fortalecimento da ferrovia é necessário para otimizar os custos da produção”.
Para o presidente da Ferroeste, João Vicente Bresolin Araujo, “a nova concorrência vai ampliar as opções logísticas na região Oeste”. A licitação é dirigida a empresas com interesse em construir instalações no terminal e operar com transbordo rodoferroviário e armazenagem de cargas. “Queremos atrair investidores privados e obter recursos financeiros para a empresa”, explica Bresolin Araujo.
A Permissão Onerosa de uso das áreas, nome técnico da concorrência, está vinculada à celebração de contratos de transporte ferroviário de longo prazo, com volumes mínimos anuais. A nova licitação colocará em oferta oito áreas.
Licitação anterior
Na concorrência anterior, realizada no ano passado, foram selecionadas quatro propostas, sendo vencedoras a Coopavel e três empresas do setor de logística. Os investimentos privados representam um aporte de R$ 77 milhões em novas instalações no terminal da Ferroeste em Cascavel.
O diretor presidente da Coopavel, Dilvo Grolli, disse que na última licitação a cooperativa “participou para ter a permissão de uso de mais uma área da Ferroeste, pois acreditamos que o oeste e sudoeste do Paraná necessitam de uma melhor logística para o desenvolvimento e que a Ferroeste tem condições de impulsionar o crescimento juntamente com iniciativa privada.”
Grolli também disse que a Coopavel já instalou “uma unidade industrial de fertilizante e calcário, dentro do terminal da Ferroeste, e está ampliando seus investimentos em infraestrutura para melhor atender o agronegócio e os produtores rurais associados”.
Em relação à nova concorrência, a ocupação das áreas, como ocorreu na licitação anterior, não acarretará em ônus à companhia. Além disso, ao final da vigência dos contratos, as instalações e investimentos realizados reverterão ao patrimônio da Ferroeste. Segundo o presidente da Ferroeste, a previsão é de que as obras, como silos e tanques, tenham início já em 2014.
As empresas vencedoras da licitação, entre outras providências, devem elaborar os projetos e também providenciar a construção das instalações de transbordo e armazéns de cargas e acessos para suas atividades. O contrato é pelo prazo de 25 anos, prorrogáveis.
BOX
FERROESTE COMPLETA 26 ANOS
A Estrada de Ferro Paraná Oeste S.A. – Ferroeste, que este mês completa 26 anos de atividade, é sociedade de economia mista que tem no Governo do Paraná seu maior acionista.
A Ferroeste foi constituída como empresa em 1988. Três anos depois, em 1991, a Assembleia Legislativa sancionou lei que autorizava o Poder Executivo a efetivar participação acionária na empresa.
A construção foi iniciada em março de 1991. A ferrovia de 248,6 quilômetros, entre Guarapuava e Cascavel, com seus terminais foi executada pelo governo paranaense em parceria com o Exército (1991-1994). A obra foi feita com recursos do Estado e custou US$ 360 milhões. O tráfego de trens teve início em 1996.
A ferrovia
A Ferroeste escoa parcela importante da produção agrícola do Oeste do Paraná, principalmente grãos (soja, milho e trigo), farelos e contêineres, com destino ao Porto de Paranaguá, no Litoral do Estado.
No sentido da importação, a ferrovia transporta principalmente insumos agrícolas, adubo, fertilizante, cimento e combustíveis para o interior do Estado.
A orientação básica da Ferroeste é reduzir os custos logísticos do escoamento da produção e oferecer tarifas baratas tanto para grandes quanto para médios e pequenos produtores. E o mesmo vale para as empresas transportadoras de cargas.
“O entrosamento com a iniciativa privada é essencial para tornar a Ferroeste, cada vez mais, um instrumento de desenvolvimento a serviço dos produtores do Estado”, disse o secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho. “O fortalecimento da ferrovia é necessário para otimizar os custos da produção”.
Para o presidente da Ferroeste, João Vicente Bresolin Araujo, “a nova concorrência vai ampliar as opções logísticas na região Oeste”. A licitação é dirigida a empresas com interesse em construir instalações no terminal e operar com transbordo rodoferroviário e armazenagem de cargas. “Queremos atrair investidores privados e obter recursos financeiros para a empresa”, explica Bresolin Araujo.
A Permissão Onerosa de uso das áreas, nome técnico da concorrência, está vinculada à celebração de contratos de transporte ferroviário de longo prazo, com volumes mínimos anuais. A nova licitação colocará em oferta oito áreas.
Licitação anterior
Na concorrência anterior, realizada no ano passado, foram selecionadas quatro propostas, sendo vencedoras a Coopavel e três empresas do setor de logística. Os investimentos privados representam um aporte de R$ 77 milhões em novas instalações no terminal da Ferroeste em Cascavel.
O diretor presidente da Coopavel, Dilvo Grolli, disse que na última licitação a cooperativa “participou para ter a permissão de uso de mais uma área da Ferroeste, pois acreditamos que o oeste e sudoeste do Paraná necessitam de uma melhor logística para o desenvolvimento e que a Ferroeste tem condições de impulsionar o crescimento juntamente com iniciativa privada.”
Grolli também disse que a Coopavel já instalou “uma unidade industrial de fertilizante e calcário, dentro do terminal da Ferroeste, e está ampliando seus investimentos em infraestrutura para melhor atender o agronegócio e os produtores rurais associados”.
Em relação à nova concorrência, a ocupação das áreas, como ocorreu na licitação anterior, não acarretará em ônus à companhia. Além disso, ao final da vigência dos contratos, as instalações e investimentos realizados reverterão ao patrimônio da Ferroeste. Segundo o presidente da Ferroeste, a previsão é de que as obras, como silos e tanques, tenham início já em 2014.
As empresas vencedoras da licitação, entre outras providências, devem elaborar os projetos e também providenciar a construção das instalações de transbordo e armazéns de cargas e acessos para suas atividades. O contrato é pelo prazo de 25 anos, prorrogáveis.
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FERROESTE COMPLETA 26 ANOS
A Estrada de Ferro Paraná Oeste S.A. – Ferroeste, que este mês completa 26 anos de atividade, é sociedade de economia mista que tem no Governo do Paraná seu maior acionista.
A Ferroeste foi constituída como empresa em 1988. Três anos depois, em 1991, a Assembleia Legislativa sancionou lei que autorizava o Poder Executivo a efetivar participação acionária na empresa.
A construção foi iniciada em março de 1991. A ferrovia de 248,6 quilômetros, entre Guarapuava e Cascavel, com seus terminais foi executada pelo governo paranaense em parceria com o Exército (1991-1994). A obra foi feita com recursos do Estado e custou US$ 360 milhões. O tráfego de trens teve início em 1996.
A ferrovia
A Ferroeste escoa parcela importante da produção agrícola do Oeste do Paraná, principalmente grãos (soja, milho e trigo), farelos e contêineres, com destino ao Porto de Paranaguá, no Litoral do Estado.
No sentido da importação, a ferrovia transporta principalmente insumos agrícolas, adubo, fertilizante, cimento e combustíveis para o interior do Estado.
A orientação básica da Ferroeste é reduzir os custos logísticos do escoamento da produção e oferecer tarifas baratas tanto para grandes quanto para médios e pequenos produtores. E o mesmo vale para as empresas transportadoras de cargas.