Ferroeste completa 24 anos e prepara edital para compra de locomotivas
15/03/2012 - 17:10
A Estrada de Ferro Paraná Oeste – Ferroeste completa, nesta quinta-feira (15), vinte e quatro anos de existência com vários motivos para comemorar. “Está tudo certo para lançarmos, dentro de um mês, o edital de compra de cinco locomotivas”, anunciou o presidente da empresa, Maurício Querino Theodoro.
“Também está sendo concluída em nossas oficinas”, informa o presidente, “a restauração da locomotiva 9137, parada desde 2009, e que, até então, era considerada inservível”. Segundo ele, “a recuperação da 9137 só foi possível devido às peças de reposição cedidas pelo DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte)".
A máquina restaurada já está em fase de testes no pátio da companhia, em Guarapuava, e até o dia 10 de abril deve entrar em operação. Quando as novas locomotivas entrarem em serviço, juntamente com as atuais que já estão em operação, a Ferroeste vai dobrar a capacidade de tração, atendendo melhor a demanda dos clientes de toda a região Oeste.
O presidente destacou as várias conquistas da empresa nos últimos meses, como o recebimento de 150 toneladas de equipamentos, cedidos à Ferroeste pelo DNIT, o que equivale a 140 mil peças e outros materiais ferroviários de reposição.
INVESTIMENTOS – Theodoro destacou ainda os investimentos que vem sendo feito na empresa. A Cotriguaçu, união de cooperativas do Oeste do Paraná, está alocando mais de R$ 52 milhões em câmaras frigoríficas. Já a AB Insumos está com aportes que passam dos R$ 18 milhões para a construção de silos em Cascavel, com complementação prevista de mais R$ 3 milhões para uma fábrica de beneficiamento de soja.
Outro ponto importante foi a readequação e reestruturação do Porto Seco, em parceria entre a Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná (Codapar), gestora da unidade, e o grupo paraguaio Unexpa, que representa um conjunto de cooperativas de produtores e empresas exportadoras daquele país. São 45 mil m² de área total. Os investimentos foram de R$ 4 milhões.
NOVO CONCURSO – Para marcar a data em que a Ferroeste comemora 24 anos, Maurício Querino Theodoro disse que deve ser publicado, antes do fim desta semana, o edital do concurso público para a contratação de pessoal para o quadro próprio da empresa, conforme anunciado recentemente.
O concurso está sendo organizado, em conjunto com nossa área jurídica e de recursos humanos, pela Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Vale do Piquiri. “O custo deste concurso, em relação ao anterior, realizado em 2008, será mais barato”, disse Theodoro, “graças ao esforço da diretoria em buscar preço e qualidade no mercado”.
Com o novo concurso, que atende determinação do Ministério Público do Trabalho, e substitui mão de obra terceirizada, será feita a contratação imediata de 64 funcionários, além de abrir mais 78 vagas para a formação de reserva técnica no quadro de pessoal da empresa.
HISTÓRICO – A Ferroeste foi criada em 15 de março de 1988, como empresa privada e transformada em empresa de economia mista, em dezembro de 1991, pela lei 9892, atualmente vinculada à Secretária de Infraestrutura e Logística. O principal objetivo é o de escoar a safra da região Oeste. A ferrovia foi implantada com modernas e recentes técnicas de construção, no período de 1991 a 1994, e teve autorizada a abertura ao tráfego público para trens de cargas e passageiros em 12 de dezembro de 1996, de acordo com portaria número 5 da Secretaria de Transportes Terrestres do Ministério dos Transportes.
A Ferroeste tem importância estratégica para a economia do Estado e para o futuro corredor de exportação que ligará, por ferrovia, a região produtora de Mato Grosso do Sul, Paraguai e Oeste/Sudoeste do Paraná ao porto de Paranaguá, projeto que consta do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal. Os estudos de expansão estão sendo conduzida pela Valec, estatal vinculada ao Ministério dos Transportes.
A construção de novas linhas, ligando Cascavel a Maracaju (MS) e Guarapuava ao Porto de Paranaguá, reduzirá significativamente os custos logísticos da produção agrícola, tornando os produtos da região mais atrativos e aumentando o poder de negociação dos produtores no mercado externo.
O fluxo da exportação da ferrovia é dirigido para o Porto de Paranaguá, principalmente, e a importação provém, majoritariamente, de Paranaguá e Ponta Grossa. Pelos trens da Ferroeste são escoados principalmente grãos (soja, milho e trigo), farelos e contêineres, com destino ao Porto de Paranaguá. No sentido do interior, a ferrovia transporta principalmente insumos agrícolas, adubo, fertilizante, calcário, cimento e combustíveis.
PARCEIROS – A Ferroeste possui parceiros importantes para a economia paranaense, tendo, entre os clientes instalados no Terminal Ferroviário José Carlos Senden Junior (Cascavel), que tem capacidade estática de 570 mil toneladas. “Com os novos projetos em andamento, chegaremos a 930 mil toneladas de capacidade, em 2015”, ressalta Theodoro, “dotando a Ferroeste do maior terminal rodoferroviário do Brasil”.
Entre os clientes da Ferroeste contam-se empresas como a A.B. Comércio de Insumos, a Bunge, a Cargill, a Ipiranga, a Coopavel (cooperativa), a Imcopa, Moinho Iguaçu, a Transportadora Binacional, Votoran e a Sadia. Também são clientes a Coamo e Empresa de Cimento Rio branco, entre outros.
A Ferroeste, atualmente, opera o trecho ferroviário de 248,6 km de extensão entre Cascavel, no Oeste do Estado, e Guarapuava, na região central do Paraná. No terminal de transbordo de Cascavel estão instaladas moegas de recepção ferroviária e rodoviária, moega de recepção rodoviária com tombador, tulhas, balanças ferroviária e rodoviária, além de dois silos para grãos, com capacidade estática de 3,2 toneladas cada um. São operados ainda um tombador para caminhões e uma balança rodoferroviária, existindo também instalações complementares como elevadores, correias e instalações de apoio ao motorista.
“Também está sendo concluída em nossas oficinas”, informa o presidente, “a restauração da locomotiva 9137, parada desde 2009, e que, até então, era considerada inservível”. Segundo ele, “a recuperação da 9137 só foi possível devido às peças de reposição cedidas pelo DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte)".
A máquina restaurada já está em fase de testes no pátio da companhia, em Guarapuava, e até o dia 10 de abril deve entrar em operação. Quando as novas locomotivas entrarem em serviço, juntamente com as atuais que já estão em operação, a Ferroeste vai dobrar a capacidade de tração, atendendo melhor a demanda dos clientes de toda a região Oeste.
O presidente destacou as várias conquistas da empresa nos últimos meses, como o recebimento de 150 toneladas de equipamentos, cedidos à Ferroeste pelo DNIT, o que equivale a 140 mil peças e outros materiais ferroviários de reposição.
INVESTIMENTOS – Theodoro destacou ainda os investimentos que vem sendo feito na empresa. A Cotriguaçu, união de cooperativas do Oeste do Paraná, está alocando mais de R$ 52 milhões em câmaras frigoríficas. Já a AB Insumos está com aportes que passam dos R$ 18 milhões para a construção de silos em Cascavel, com complementação prevista de mais R$ 3 milhões para uma fábrica de beneficiamento de soja.
Outro ponto importante foi a readequação e reestruturação do Porto Seco, em parceria entre a Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná (Codapar), gestora da unidade, e o grupo paraguaio Unexpa, que representa um conjunto de cooperativas de produtores e empresas exportadoras daquele país. São 45 mil m² de área total. Os investimentos foram de R$ 4 milhões.
NOVO CONCURSO – Para marcar a data em que a Ferroeste comemora 24 anos, Maurício Querino Theodoro disse que deve ser publicado, antes do fim desta semana, o edital do concurso público para a contratação de pessoal para o quadro próprio da empresa, conforme anunciado recentemente.
O concurso está sendo organizado, em conjunto com nossa área jurídica e de recursos humanos, pela Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Vale do Piquiri. “O custo deste concurso, em relação ao anterior, realizado em 2008, será mais barato”, disse Theodoro, “graças ao esforço da diretoria em buscar preço e qualidade no mercado”.
Com o novo concurso, que atende determinação do Ministério Público do Trabalho, e substitui mão de obra terceirizada, será feita a contratação imediata de 64 funcionários, além de abrir mais 78 vagas para a formação de reserva técnica no quadro de pessoal da empresa.
HISTÓRICO – A Ferroeste foi criada em 15 de março de 1988, como empresa privada e transformada em empresa de economia mista, em dezembro de 1991, pela lei 9892, atualmente vinculada à Secretária de Infraestrutura e Logística. O principal objetivo é o de escoar a safra da região Oeste. A ferrovia foi implantada com modernas e recentes técnicas de construção, no período de 1991 a 1994, e teve autorizada a abertura ao tráfego público para trens de cargas e passageiros em 12 de dezembro de 1996, de acordo com portaria número 5 da Secretaria de Transportes Terrestres do Ministério dos Transportes.
A Ferroeste tem importância estratégica para a economia do Estado e para o futuro corredor de exportação que ligará, por ferrovia, a região produtora de Mato Grosso do Sul, Paraguai e Oeste/Sudoeste do Paraná ao porto de Paranaguá, projeto que consta do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal. Os estudos de expansão estão sendo conduzida pela Valec, estatal vinculada ao Ministério dos Transportes.
A construção de novas linhas, ligando Cascavel a Maracaju (MS) e Guarapuava ao Porto de Paranaguá, reduzirá significativamente os custos logísticos da produção agrícola, tornando os produtos da região mais atrativos e aumentando o poder de negociação dos produtores no mercado externo.
O fluxo da exportação da ferrovia é dirigido para o Porto de Paranaguá, principalmente, e a importação provém, majoritariamente, de Paranaguá e Ponta Grossa. Pelos trens da Ferroeste são escoados principalmente grãos (soja, milho e trigo), farelos e contêineres, com destino ao Porto de Paranaguá. No sentido do interior, a ferrovia transporta principalmente insumos agrícolas, adubo, fertilizante, calcário, cimento e combustíveis.
PARCEIROS – A Ferroeste possui parceiros importantes para a economia paranaense, tendo, entre os clientes instalados no Terminal Ferroviário José Carlos Senden Junior (Cascavel), que tem capacidade estática de 570 mil toneladas. “Com os novos projetos em andamento, chegaremos a 930 mil toneladas de capacidade, em 2015”, ressalta Theodoro, “dotando a Ferroeste do maior terminal rodoferroviário do Brasil”.
Entre os clientes da Ferroeste contam-se empresas como a A.B. Comércio de Insumos, a Bunge, a Cargill, a Ipiranga, a Coopavel (cooperativa), a Imcopa, Moinho Iguaçu, a Transportadora Binacional, Votoran e a Sadia. Também são clientes a Coamo e Empresa de Cimento Rio branco, entre outros.
A Ferroeste, atualmente, opera o trecho ferroviário de 248,6 km de extensão entre Cascavel, no Oeste do Estado, e Guarapuava, na região central do Paraná. No terminal de transbordo de Cascavel estão instaladas moegas de recepção ferroviária e rodoviária, moega de recepção rodoviária com tombador, tulhas, balanças ferroviária e rodoviária, além de dois silos para grãos, com capacidade estática de 3,2 toneladas cada um. São operados ainda um tombador para caminhões e uma balança rodoferroviária, existindo também instalações complementares como elevadores, correias e instalações de apoio ao motorista.