Ferroeste faz maior investimento dos últimos 13 anos
31/10/2013 - 14:10
A Ferroeste fez, até o mês de setembro, o maior investimento dos seus últimos 13 anos de atividade. Os recursos de cerca de R$ 1,5 milhão foram destinados basicamente à melhoria do transporte de cargas ferroviárias. “Ainda é pouco”, observa o presidente da empresa, João Vicente Bresolin Araujo, “mas é um avanço significativo no sentido de recuperarmos a saúde financeira da empresa”. Os investimentos foram custeados exclusivamente com receitas próprias da empresa, a maior parte gerada pelos serviços de transporte de cargas.
O volume de investimentos na ferrovia paranaense, entre 2003 a 2012, foi da ordem de R$ 965,5 mil, bem inferior ao montante investido nesses nove meses. A maior parte desses recursos, R$ 875,2 mil, foi aplicada depois da retomada da empresa pelo Estado, em dezembro de 2006. Para o presidente da Ferroeste, o planejamento a curto e médio prazo vai permitir melhores resultados operacionais e financeiros.
Melhorias
Para melhorar o desempenho da ferrovia, este ano a direção da empresa investiu R$ 960 mil em aumento da segurança das locomotivas com a modernização dos freios pneumáticos e elétricos e atualização tecnológica com instalação de CBL.
O principal objetivo dessas medidas é a redução do ciclo dos vagões, com ganho de produtividade, uma vez que viabilizam a ida dos trens da Ferroeste até Ponta Grossa pela malha da ALL. Para isso, foi firmado um contrato operacional entre as duas concessionárias. Atualmente, os trens da Ferroeste se limitam ao trecho entre Cascavel e Guarapuava.
Nos primeiros nove meses de 2013, a Ferroeste também ampliou o sistema de detectores de descarrilamento na ferrovia para melhorar a segurança da frota e adquiriu motores de tração para melhorar o seu desempenho operacional, com parceria de clientes.
Com a finalidade de melhorar o giro mensal dos trens, a Ferroeste negociou, também em 2013, a instalação de três novas bombas de combustível no terminal de Guarapuava. A medida reduz o tempo de abastecimento das locomotivas e permite melhores ganhos na produção da empresa.
Capital Privado
Também os parceiros da Ferroeste estão investindo na ferrovia. A Lustoza Agrologística disporá de R$ 9,3 milhões no seu complexo ferroviário de Guarapuava. Parte da obra, no valor de R$ 1,3 milhão, que inclui um ramal ferroviário, já está pronta, com início de operações previsto para dezembro deste ano.
Já em Cascavel, no início do ano, foi a vez da Cotriguaçu inaugurar a primeira fase de seu terminal de cargas com recursos de R$ 40 milhões. Quando o projeto estiver concluído serão R$ 200 milhões de investimentos.
Ao longo do governo Beto Richa, a Ferroeste vem se preparando para dar um salto logístico. Os trilhos da empresa chegarão a Maracaju, no Mato Grosso do Sul, e à área portuária no litoral do Estado. Para isso, já estão em andamento os estudos econômico-financeiros e os projetos de construção dos novos ramais juntamente com o governo federal e as forças produtivas do Estado.
“Em médio prazo, o Paraná terá uma ferrovia de mais mil quilômetros com capacidade de transportar cerca de 40 milhões de toneladas de grãos ao ano”, explica o presidente da Ferroeste, João Vicente Bresolin Araujo.
O volume de investimentos na ferrovia paranaense, entre 2003 a 2012, foi da ordem de R$ 965,5 mil, bem inferior ao montante investido nesses nove meses. A maior parte desses recursos, R$ 875,2 mil, foi aplicada depois da retomada da empresa pelo Estado, em dezembro de 2006. Para o presidente da Ferroeste, o planejamento a curto e médio prazo vai permitir melhores resultados operacionais e financeiros.
Melhorias
Para melhorar o desempenho da ferrovia, este ano a direção da empresa investiu R$ 960 mil em aumento da segurança das locomotivas com a modernização dos freios pneumáticos e elétricos e atualização tecnológica com instalação de CBL.
O principal objetivo dessas medidas é a redução do ciclo dos vagões, com ganho de produtividade, uma vez que viabilizam a ida dos trens da Ferroeste até Ponta Grossa pela malha da ALL. Para isso, foi firmado um contrato operacional entre as duas concessionárias. Atualmente, os trens da Ferroeste se limitam ao trecho entre Cascavel e Guarapuava.
Nos primeiros nove meses de 2013, a Ferroeste também ampliou o sistema de detectores de descarrilamento na ferrovia para melhorar a segurança da frota e adquiriu motores de tração para melhorar o seu desempenho operacional, com parceria de clientes.
Com a finalidade de melhorar o giro mensal dos trens, a Ferroeste negociou, também em 2013, a instalação de três novas bombas de combustível no terminal de Guarapuava. A medida reduz o tempo de abastecimento das locomotivas e permite melhores ganhos na produção da empresa.
Capital Privado
Também os parceiros da Ferroeste estão investindo na ferrovia. A Lustoza Agrologística disporá de R$ 9,3 milhões no seu complexo ferroviário de Guarapuava. Parte da obra, no valor de R$ 1,3 milhão, que inclui um ramal ferroviário, já está pronta, com início de operações previsto para dezembro deste ano.
Já em Cascavel, no início do ano, foi a vez da Cotriguaçu inaugurar a primeira fase de seu terminal de cargas com recursos de R$ 40 milhões. Quando o projeto estiver concluído serão R$ 200 milhões de investimentos.
Ao longo do governo Beto Richa, a Ferroeste vem se preparando para dar um salto logístico. Os trilhos da empresa chegarão a Maracaju, no Mato Grosso do Sul, e à área portuária no litoral do Estado. Para isso, já estão em andamento os estudos econômico-financeiros e os projetos de construção dos novos ramais juntamente com o governo federal e as forças produtivas do Estado.
“Em médio prazo, o Paraná terá uma ferrovia de mais mil quilômetros com capacidade de transportar cerca de 40 milhões de toneladas de grãos ao ano”, explica o presidente da Ferroeste, João Vicente Bresolin Araujo.