Ferroeste faz serviço de socaria e nivelamento mecanizado dos trilhos pela primeira vez após a construção
04/09/2015 - 14:20
Pela primeira vez, após a construção, a Ferroeste está realizando serviços de alinhamento, nivelamento e socaria de lastro nos trilhos, em sua via permanente. Com a manutenção, as viagens ficarão mais seguras e mais rápidas devido às correções de trechos considerados críticos. Os trabalhos permitirão ganhos no “transit time”, diminuição no ciclo de vagões e redução de trabalhos de manutenção manual.
Para realizar o serviço, a empresa fez acordo com a concessionária Rumo/ALL. Um quinto da malha, cerca de 50 quilômetros não consecutivos, receberá os trabalhos de correção geométrica, que envolve o alinhamento e a socaria nos trilhos da via férrea de forma mecanizada. As máquinas Plassers, de fabricação austríaca, utilizadas nesse tipo de operação, têm precisão milimétrica e a capacidade de nivelar até mil metros de trilhos por hora.
A recuperação dos trilhos é necessária porque, com o significativo aumento da produção nos últimos anos, a tendência da via é se deteriorar. Devido ao desgaste produzido pelo tráfego, a linha acaba apresentando defeitos. “Esse fenômeno leva a restrições de velocidade em alguns trechos”, explica o diretor de Operações da Ferroeste, Rodrigo César de Oliveira.
“Com a correção dos pontos críticos do trecho, de forma mecanizada, conseguiremos obter um ganho considerável de produção por quilômetro nivelado e alinhado”, diz Oliveira. A previsão de duração das obras, segundo ele, é de aproximadamente 25 dias. Quando o serviço for concluído haverá menos depressões e consequentes solavancos no trajeto, aumentando a confiabilidade da via.
INVESTIMENTO
Os trabalhos de nivelamento também são uma exigência da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e o investimento representa 7% do faturamento anual da Ferroeste. Como os valores da operação são significativos, a empresa fez uma análise técnico-financeira e várias inspeções, levantando os pontos críticos da malha a serem priorizados.
Os técnicos fizeram ainda um quantitativo de lastro necessário para a empreitada. Um trem de serviço da Ferroeste dará suporte a esse tipo de intervenção, executando a distribuição de pedra-brita ao longo do percurso em obras. Equipes de trabalho da via permanente da empresa também darão apoio logístico durante os serviços.
Na prática, as máquinas realizam o serviço de nivelamento levantando os trilhos e calçando o leito da ferrovia com pedras. Uma equipe, que vai à frente, faz o levantamento topográfico e calcula os ajustes necessários. Os dados são transmitidos às máquinas que vem na sequência executando o serviço.
Esse serviço foi feito apenas durante a construção da ferrovia, há mais de 20 anos. Atualmente, a manutenção vinha sendo executada manualmente por equipes de via baseadas nas unidades de Cascavel, Guaraniaçu e Guarapuava.
NOVAS LOCOMOTIVAS
Segundo o diretor de Operações, outro fator determinante para a execução do serviço é a compra de mais cinco locomotivas e 400 vagões que deverão chegar até o fim deste ano ao Paraná. São máquinas com maior capacidade de tração e que contribuirão para uma maior utilização de faixas operacionais da malha, com consequente aumento do volume escoado.
Para realizar o serviço, a empresa fez acordo com a concessionária Rumo/ALL. Um quinto da malha, cerca de 50 quilômetros não consecutivos, receberá os trabalhos de correção geométrica, que envolve o alinhamento e a socaria nos trilhos da via férrea de forma mecanizada. As máquinas Plassers, de fabricação austríaca, utilizadas nesse tipo de operação, têm precisão milimétrica e a capacidade de nivelar até mil metros de trilhos por hora.
A recuperação dos trilhos é necessária porque, com o significativo aumento da produção nos últimos anos, a tendência da via é se deteriorar. Devido ao desgaste produzido pelo tráfego, a linha acaba apresentando defeitos. “Esse fenômeno leva a restrições de velocidade em alguns trechos”, explica o diretor de Operações da Ferroeste, Rodrigo César de Oliveira.
“Com a correção dos pontos críticos do trecho, de forma mecanizada, conseguiremos obter um ganho considerável de produção por quilômetro nivelado e alinhado”, diz Oliveira. A previsão de duração das obras, segundo ele, é de aproximadamente 25 dias. Quando o serviço for concluído haverá menos depressões e consequentes solavancos no trajeto, aumentando a confiabilidade da via.
INVESTIMENTO
Os trabalhos de nivelamento também são uma exigência da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e o investimento representa 7% do faturamento anual da Ferroeste. Como os valores da operação são significativos, a empresa fez uma análise técnico-financeira e várias inspeções, levantando os pontos críticos da malha a serem priorizados.
Os técnicos fizeram ainda um quantitativo de lastro necessário para a empreitada. Um trem de serviço da Ferroeste dará suporte a esse tipo de intervenção, executando a distribuição de pedra-brita ao longo do percurso em obras. Equipes de trabalho da via permanente da empresa também darão apoio logístico durante os serviços.
Na prática, as máquinas realizam o serviço de nivelamento levantando os trilhos e calçando o leito da ferrovia com pedras. Uma equipe, que vai à frente, faz o levantamento topográfico e calcula os ajustes necessários. Os dados são transmitidos às máquinas que vem na sequência executando o serviço.
Esse serviço foi feito apenas durante a construção da ferrovia, há mais de 20 anos. Atualmente, a manutenção vinha sendo executada manualmente por equipes de via baseadas nas unidades de Cascavel, Guaraniaçu e Guarapuava.
NOVAS LOCOMOTIVAS
Segundo o diretor de Operações, outro fator determinante para a execução do serviço é a compra de mais cinco locomotivas e 400 vagões que deverão chegar até o fim deste ano ao Paraná. São máquinas com maior capacidade de tração e que contribuirão para uma maior utilização de faixas operacionais da malha, com consequente aumento do volume escoado.