Ferroeste vai ampliar parcerias em 2013 03/01/2013 - 14:04
A Ferroeste prevê lançar nos próximos meses edital para a permissão de uso de áreas situadas no Terminal de Cascavel e estimular parcerias. A área em oferta possui 40 hectares. Uma das empresas que sinalizou a intenção de ampliar a estrutura no terminal é a Coopavel. Outros grupos econômicos que estão investindo no terminal de Cascavel está a Cotriguaçu (câmaras frigoríficas e silos) e da AB Insumos (silos e fábrica de beneficiamento de soja).
O presidente da Coopavel, Dilvo Grolli, informou que a diretoria quer aumentar a estrutura da cooperativa no pátio da Ferroeste. Além de ampliar o armazém de fertilizantes existente, a entidade deseja implantar mais dois armazéns para operações com trigo.
João Vicente Bresolin Araújo, presidente da Ferroeste, afirmou que para o ano que vem as perspectivas são promissoras. “Há vários investimentos importantes realizados por parceiros, resultados de negociações e acordos operacionais, que estão em andamento”, disse Araújo.
Em dezembro, a Ferroeste fechou o melhor quadrimestre dos últimos três anos, com a tração de 229 mil toneladas. A movimentação de cargas foi 7,83% superior ao mesmo período do ano passado e 9,31% melhor que em 2010. A empresa termina o ano como uma das 100 maiores empresas do Paraná e uma das 500 maiores do Sul do país, de acordo com o ranking “Grandes & Líderes”.
OPERAÇÕES - O presidente da Ferroeste adiantou que está em estudo o projeto para priorizar as operações multimodais ponta a ponta em 2013. A carga dos clientes será levada por ferrovia entre Cascavel a Guarapuava e depois por caminhão até o Porto de Paranaguá, reduzindo a dependência da ALL.
Bresolin Araújo destacou ainda que pela primeira vez, desde que foi criada, em 1988, a Ferroeste foi autorizada pelo governo a comprar locomotivas com recursos do Fundo de Desenvolvimento Econômico (FDE) do Estado. A Ferroeste, com isso, poderá dobrar a capacidade de tração. Estão previstos R$ 8 milhões.
RECUPERAÇÃO – Essas medidas devem incrementar a recuperação econômico-financeira da empresa. Nesse sentido, em dezembro a empresa devolveu três locomotivas avariadas, que estavam fora de operação no pátio da ferrovia em Guarapuava. A devolução vai gerar uma economia anual de aproximadamente R$ 387 mil.
Em agosto, a Ferroeste concluiu a reforma de um caminhão de linha, veículo sobre trilhos utilizado para a manutenção de vias permanentes, que estava desativado no pátio da empresa, em Guarapuava, há 15 anos.
Em 2012, para substituir terceirizados e baratear a folha de pagamento, a Ferroeste fez um concurso público. A empresa abriu 142 vagas (64 para admissão imediata).
Segundo o secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, “a modernização dos corredores de exportação que levam nossas riquezas até os portos do Paraná é fundamental para o futuro do Estado. E nesse aspecto, o modal ferroviário joga um papel fundamental, no que diz respeito ao transporte de cargas e granéis, inclusive do Mato Grosso do Sul e do Paraguai”.
A empresa precisa estar preparada para o crescimento, disse o presidente da Ferroeste, lembrando que o diretor-presidente da Empresa de Planejamento e Logística, Bernardo Figueiredo, aprovou o projeto do Governo do Estado para o novo traçado para o Porto de Paranaguá.
A licitação do Estudo de Viabilidade Técnica (EVTEA) para a construção destes novos ramais será feito pela estatal Valec, que também fará a licitação do trecho Norte-Sul, outro eixo ferroviário, que atravessará verticalmente o Paraná, em direção a Chapecó (SC) e ao Porto Rio Grande (RS).
A ampliação da Ferroeste é apoiada por lideranças políticas e empresariais de todo o Estado, entre as quais se destaca o Fórum Permanente Futuro 10 Paraná, além de entidades de classe e associações comerciais. Segundo o governador Beto Richa, em entrevista a jornais paranaenses: “Na questão ferroviária, estamos fortalecendo a Ferroeste e brigando para novos ramais sejam construídos no Paraná”.
O presidente da Coopavel, Dilvo Grolli, informou que a diretoria quer aumentar a estrutura da cooperativa no pátio da Ferroeste. Além de ampliar o armazém de fertilizantes existente, a entidade deseja implantar mais dois armazéns para operações com trigo.
João Vicente Bresolin Araújo, presidente da Ferroeste, afirmou que para o ano que vem as perspectivas são promissoras. “Há vários investimentos importantes realizados por parceiros, resultados de negociações e acordos operacionais, que estão em andamento”, disse Araújo.
Em dezembro, a Ferroeste fechou o melhor quadrimestre dos últimos três anos, com a tração de 229 mil toneladas. A movimentação de cargas foi 7,83% superior ao mesmo período do ano passado e 9,31% melhor que em 2010. A empresa termina o ano como uma das 100 maiores empresas do Paraná e uma das 500 maiores do Sul do país, de acordo com o ranking “Grandes & Líderes”.
OPERAÇÕES - O presidente da Ferroeste adiantou que está em estudo o projeto para priorizar as operações multimodais ponta a ponta em 2013. A carga dos clientes será levada por ferrovia entre Cascavel a Guarapuava e depois por caminhão até o Porto de Paranaguá, reduzindo a dependência da ALL.
Bresolin Araújo destacou ainda que pela primeira vez, desde que foi criada, em 1988, a Ferroeste foi autorizada pelo governo a comprar locomotivas com recursos do Fundo de Desenvolvimento Econômico (FDE) do Estado. A Ferroeste, com isso, poderá dobrar a capacidade de tração. Estão previstos R$ 8 milhões.
RECUPERAÇÃO – Essas medidas devem incrementar a recuperação econômico-financeira da empresa. Nesse sentido, em dezembro a empresa devolveu três locomotivas avariadas, que estavam fora de operação no pátio da ferrovia em Guarapuava. A devolução vai gerar uma economia anual de aproximadamente R$ 387 mil.
Em agosto, a Ferroeste concluiu a reforma de um caminhão de linha, veículo sobre trilhos utilizado para a manutenção de vias permanentes, que estava desativado no pátio da empresa, em Guarapuava, há 15 anos.
Em 2012, para substituir terceirizados e baratear a folha de pagamento, a Ferroeste fez um concurso público. A empresa abriu 142 vagas (64 para admissão imediata).
Segundo o secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, “a modernização dos corredores de exportação que levam nossas riquezas até os portos do Paraná é fundamental para o futuro do Estado. E nesse aspecto, o modal ferroviário joga um papel fundamental, no que diz respeito ao transporte de cargas e granéis, inclusive do Mato Grosso do Sul e do Paraguai”.
A empresa precisa estar preparada para o crescimento, disse o presidente da Ferroeste, lembrando que o diretor-presidente da Empresa de Planejamento e Logística, Bernardo Figueiredo, aprovou o projeto do Governo do Estado para o novo traçado para o Porto de Paranaguá.
A licitação do Estudo de Viabilidade Técnica (EVTEA) para a construção destes novos ramais será feito pela estatal Valec, que também fará a licitação do trecho Norte-Sul, outro eixo ferroviário, que atravessará verticalmente o Paraná, em direção a Chapecó (SC) e ao Porto Rio Grande (RS).
A ampliação da Ferroeste é apoiada por lideranças políticas e empresariais de todo o Estado, entre as quais se destaca o Fórum Permanente Futuro 10 Paraná, além de entidades de classe e associações comerciais. Segundo o governador Beto Richa, em entrevista a jornais paranaenses: “Na questão ferroviária, estamos fortalecendo a Ferroeste e brigando para novos ramais sejam construídos no Paraná”.