Governo de Mato Grosso do Sul aposta em ferrovias para crescer 25/10/2011 - 13:42
Campo Grande (MS) - O governo federal bateu o martelo e promete tirar do papel, até 2014, as obras de construção das ferrovias do Pantanal e Ferroeste, que serão interligadas com a Ferronorte. Os investimentos somam cerca de R$ 5 bilhões, segundo o governador André Puccinelli (PMDB), que definiu os projetos com a nova cúpula do Ministério dos Transportes, do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e da Valec Engenharia, Construções e Ferrovia. Os investimentos farão parte do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC).
"Será a explosão da economia de Mato Grosso do Sul", ressalta o chefe do Executivo Estadual, animado com a perspectiva das novas ferrovias serem concluídas até 2016. O projeto prevê a construção de aproximadamente 1,1 mil quilômetros de ferrovia, que vão interligar os principais produtores de grãos do Estado, como Dourados e Maracaju, e as regiões que mais atraem indústrias, como Três Lagoas, Aparecida do Taboado e Bataguassu. Os produtores vão ampliar os ganhos na exportação das commodities, já que o custo ferroviário é muito inferior ao rodoviário.
Pantanal
O governador definiu com o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, a construção da Estrada de Ferro 267, denominada Ferrovia do Pantanal, com 750 quilômetros. Os trilhos com bitola larga, de 1,6 metro de largura, vão interligar as cidades de Estrela D'Oeste, em São Paulo, Aparecida do Taboado, Três Lagoas, Brasilândia, Bataguassu, Nova Andradina, Dourados, Matacaju e Porto Murtinho, em Mato Grosso do Sul.
Puccinelli explicou que houve uma alteração no traçado inicial da Norte-Sul para reduzir os custos e incluir o Estado. Inicialmente, a proposta previa que o ramal até Porto Murtinho sairia de Panorama, interior de São Paulo. No entanto, esta alternativa exigiria a construção de uma nova ponte rodoferroviária sobre o Rio Paraná, o que encareceria o projeto em aproximadamente R$ 300 milhões. Com a ferrovia saindo de Estrela D'Oeste, o traçado aproveitará a ponte sobre o rio em Aparecida do Taboado.
Para cumprir o projeto de Integração Regional Sul-americano, idealizado há 50 anos, o governo federal construirá uma ponte rodoferroviária para ligar Porto Murtinho ao Paraguai. A expectativa é reduzir em até mil quilômetros a distância até a Ásia, onde estão os principais compradores dos grãos, minério e carne vendidos ao exterior por Mato Grosso do Sul. Três países da região respondem por 30% das exportações sul-mato-grossenses.
Ferroeste
Ficou acertada também a execução da Ferroeste, que interligará os municípios de Dourados e Mundo Novo, em MS, a Cascavel (PR). Serão 350 quilômetros de ferrovia. O custo da exportação até o porto de Paranaguá, no Paraná, também será menor.
Pelo cronograma definido em Brasília, os projetos executivos para definir os traçados serão realizados em 2012. A licitação das obras ocorrerá em 2013. Puccinelli espera o início das obras no início de 2014, com os primeiros trechos sendo entregues em 2015. "A ferrovia viabiliza nosso Estado", destaca (Edivaldo Bitencourt - Correio do Estado).
"Será a explosão da economia de Mato Grosso do Sul", ressalta o chefe do Executivo Estadual, animado com a perspectiva das novas ferrovias serem concluídas até 2016. O projeto prevê a construção de aproximadamente 1,1 mil quilômetros de ferrovia, que vão interligar os principais produtores de grãos do Estado, como Dourados e Maracaju, e as regiões que mais atraem indústrias, como Três Lagoas, Aparecida do Taboado e Bataguassu. Os produtores vão ampliar os ganhos na exportação das commodities, já que o custo ferroviário é muito inferior ao rodoviário.
Pantanal
O governador definiu com o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, a construção da Estrada de Ferro 267, denominada Ferrovia do Pantanal, com 750 quilômetros. Os trilhos com bitola larga, de 1,6 metro de largura, vão interligar as cidades de Estrela D'Oeste, em São Paulo, Aparecida do Taboado, Três Lagoas, Brasilândia, Bataguassu, Nova Andradina, Dourados, Matacaju e Porto Murtinho, em Mato Grosso do Sul.
Puccinelli explicou que houve uma alteração no traçado inicial da Norte-Sul para reduzir os custos e incluir o Estado. Inicialmente, a proposta previa que o ramal até Porto Murtinho sairia de Panorama, interior de São Paulo. No entanto, esta alternativa exigiria a construção de uma nova ponte rodoferroviária sobre o Rio Paraná, o que encareceria o projeto em aproximadamente R$ 300 milhões. Com a ferrovia saindo de Estrela D'Oeste, o traçado aproveitará a ponte sobre o rio em Aparecida do Taboado.
Para cumprir o projeto de Integração Regional Sul-americano, idealizado há 50 anos, o governo federal construirá uma ponte rodoferroviária para ligar Porto Murtinho ao Paraguai. A expectativa é reduzir em até mil quilômetros a distância até a Ásia, onde estão os principais compradores dos grãos, minério e carne vendidos ao exterior por Mato Grosso do Sul. Três países da região respondem por 30% das exportações sul-mato-grossenses.
Ferroeste
Ficou acertada também a execução da Ferroeste, que interligará os municípios de Dourados e Mundo Novo, em MS, a Cascavel (PR). Serão 350 quilômetros de ferrovia. O custo da exportação até o porto de Paranaguá, no Paraná, também será menor.
Pelo cronograma definido em Brasília, os projetos executivos para definir os traçados serão realizados em 2012. A licitação das obras ocorrerá em 2013. Puccinelli espera o início das obras no início de 2014, com os primeiros trechos sendo entregues em 2015. "A ferrovia viabiliza nosso Estado", destaca (Edivaldo Bitencourt - Correio do Estado).