Guarapuava faz consulta pública sobre a expansão da Ferroeste 06/10/2017 - 16:10
A Ferroeste recebeu ontem (5), em Guarapuava, no início do ciclo de quatro Consultas Públicas, as primeiras contribuições da sociedade civil sobre a construção de uma nova ferrovia entre Dourados/MS e o Porto de Paranaguá-Pontal do Paraná/PR. “Nosso objetivo é fazer uma ferrovia que tenha origem e carga no Centro Oeste e Oeste do Paraná, Mato Grosso do Sul e Paraguai”, justificou o presidente da Ferroeste, João Vicentre Bresolin de Araujo. A segunda Consulta Pública será hoje (6) na Associação Comercial e Industrial de Cascavel (Acic).
Segundo Bresolin Araujo, atualmente apenas 20% das cargas chegam ao Porto de Paranaguá por ferrovia e destes, apenas 1% tem origem na região Oeste. “É dever do Governo do Estado encontrar uma alternativa”, ressaltou o dirigente durante a reunião na sede da Associação Comercial e Empresarial de Guarapuava (Acig). Os detalhes do projeto foram apresentados pelo diretor de Produção, Rodrigo César de Oliveira, e pelo diretor Administrativo Financeiro, Carlos Roberto Fabro.
O prefeito César Silvestri Filho, um dos participantes do evento, disse que “Guarapuava aprova integralmente o projeto”. Entre outras autoridades, estavam presentes o presidente da Acig, Rudival Kasczuk e a deputada Cristina Silvestri. Também compareceram representantes da cooperativa Agrária, Arnaldo Stock; da Fiep, Arnaldo Stock, da Fiep, João Arthur Mohro e da Associação dos Municípios do Cantuquiriguaçu, João Muniz de Oliveira.
Participaram ainda Eva Schram de Lima, da Sescap, Marco Aurélio Borges, da Caciopar, Rodolfo Botelho, da Aprosoja, e Murilo Noronha da Luz, coordenador de concessões e parcerias, representando a Secretaria do Planejamento e Coordenação Geral, órgão que integra o grupo que realizou os primeiros estudos sobre a viabilidade da nova ferrovia.
EXPORTAÇÕES
Durante a Consulta Pública, a diretoria da Ferroeste explicou que hoje o Porto de Paranaguá movimenta 45 milhões de toneladas, sendo que 80% de toda demanda de importação e exportação do terminal é transportada pelo modal rodoviário. O volume de cargas ferroviárias atualmente corresponde a somente 9 milhões de toneladas, ou seja, 20% da produção do terminal.
Para 2030, o volume total de cargas projetado pelo Plano de Desenvolvimento e Zoneamento (PDZ) do terminal paranaense será de 80 milhões de toneladas, quase o dobro do atual, sendo que o volume ferroviário, no cenário mais pessimista, continuará sendo o mesmo de 9 milhões de toneladas, reduzindo para 11% a sua participação na produção total do Porto.
As estatísticas mostram que somente a região Oeste produz 14 milhões de toneladas/ano, mas apenas 440 mil toneladas desta produção é transportada por ferrovia até o porto. Estima-se a produção de 21 milhões de toneladas/ano em 2035 para a região Oeste.
Para a Ferroeste, é necessário um conjunto de ações no sistema de transporte para que a cadeia logística funcione sem grandes gargalos que estrangulem as importações e exportações portuárias. O sistema ideal para o aumento de capacidade do agronegócio é a ferrovia, uma vez que não há margem para aumento de capacidade da BR 277, que já é duplicada, e, além disso, a implantação de uma terceira faixa na Serra do Mar é bastante complexa.
SERVIÇO:
CASCAVEL/PR
Dia: 06 de outubro de 2017
Endereço: Auditório da ACIC (Associação Comercial e Industrial de Cascavel)
Rua Pernambuco, 1.800, Centro.
Horário: das 14h30 às 17h00.
CURITIBA/PR
Dia: 09 de outubro de 2017
Endereço: Auditório do DER (Departamento de Estradas de Rodagem)
Avenida Iguaçu, 420, 1º andar, Rebouças.
Horário: das 14h30 às 17h00.
DOURADOS/MS
Dia: 16 de outubro de 2017
Endereço: Auditório da ACED (Associação Comercial e Empresarial de Dourados)
Avenida Joaquim Teixeira Alves, 1480, Centro.
Horário: 19h00 às 21h30.
Segundo Bresolin Araujo, atualmente apenas 20% das cargas chegam ao Porto de Paranaguá por ferrovia e destes, apenas 1% tem origem na região Oeste. “É dever do Governo do Estado encontrar uma alternativa”, ressaltou o dirigente durante a reunião na sede da Associação Comercial e Empresarial de Guarapuava (Acig). Os detalhes do projeto foram apresentados pelo diretor de Produção, Rodrigo César de Oliveira, e pelo diretor Administrativo Financeiro, Carlos Roberto Fabro.
O prefeito César Silvestri Filho, um dos participantes do evento, disse que “Guarapuava aprova integralmente o projeto”. Entre outras autoridades, estavam presentes o presidente da Acig, Rudival Kasczuk e a deputada Cristina Silvestri. Também compareceram representantes da cooperativa Agrária, Arnaldo Stock; da Fiep, Arnaldo Stock, da Fiep, João Arthur Mohro e da Associação dos Municípios do Cantuquiriguaçu, João Muniz de Oliveira.
Participaram ainda Eva Schram de Lima, da Sescap, Marco Aurélio Borges, da Caciopar, Rodolfo Botelho, da Aprosoja, e Murilo Noronha da Luz, coordenador de concessões e parcerias, representando a Secretaria do Planejamento e Coordenação Geral, órgão que integra o grupo que realizou os primeiros estudos sobre a viabilidade da nova ferrovia.
EXPORTAÇÕES
Durante a Consulta Pública, a diretoria da Ferroeste explicou que hoje o Porto de Paranaguá movimenta 45 milhões de toneladas, sendo que 80% de toda demanda de importação e exportação do terminal é transportada pelo modal rodoviário. O volume de cargas ferroviárias atualmente corresponde a somente 9 milhões de toneladas, ou seja, 20% da produção do terminal.
Para 2030, o volume total de cargas projetado pelo Plano de Desenvolvimento e Zoneamento (PDZ) do terminal paranaense será de 80 milhões de toneladas, quase o dobro do atual, sendo que o volume ferroviário, no cenário mais pessimista, continuará sendo o mesmo de 9 milhões de toneladas, reduzindo para 11% a sua participação na produção total do Porto.
As estatísticas mostram que somente a região Oeste produz 14 milhões de toneladas/ano, mas apenas 440 mil toneladas desta produção é transportada por ferrovia até o porto. Estima-se a produção de 21 milhões de toneladas/ano em 2035 para a região Oeste.
Para a Ferroeste, é necessário um conjunto de ações no sistema de transporte para que a cadeia logística funcione sem grandes gargalos que estrangulem as importações e exportações portuárias. O sistema ideal para o aumento de capacidade do agronegócio é a ferrovia, uma vez que não há margem para aumento de capacidade da BR 277, que já é duplicada, e, além disso, a implantação de uma terceira faixa na Serra do Mar é bastante complexa.
SERVIÇO:
CASCAVEL/PR
Dia: 06 de outubro de 2017
Endereço: Auditório da ACIC (Associação Comercial e Industrial de Cascavel)
Rua Pernambuco, 1.800, Centro.
Horário: das 14h30 às 17h00.
CURITIBA/PR
Dia: 09 de outubro de 2017
Endereço: Auditório do DER (Departamento de Estradas de Rodagem)
Avenida Iguaçu, 420, 1º andar, Rebouças.
Horário: das 14h30 às 17h00.
DOURADOS/MS
Dia: 16 de outubro de 2017
Endereço: Auditório da ACED (Associação Comercial e Empresarial de Dourados)
Avenida Joaquim Teixeira Alves, 1480, Centro.
Horário: 19h00 às 21h30.