Investimentos viários e ferroviários ajudam
a desenvolver o Paraná, diz secretário na ExpoLondrina
11/04/2012 - 16:27

Os pontos da malha viária estadual que necessitam de investimentos de curto e médio prazo para promover a integração econômica e social do Estado, foram destacados pelo secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, nesta quinta-feira (12) durante sua presença na ExpoLondrina 2012, evento organizado pela Sociedade Rural do Paraná (SRP). “Os projetos que o governo entende como prioritários para a modernização e ampliação da infraestrutura de transporte do Estado do Paraná, estão distribuídos nos modais rodoviário, ferroviário e marítimo.
José Richa Filho, destacou que nos últimos 14 meses do governo Beto Richa, o Paraná recebeu R$ 16,4 bilhões em investimentos, ao passo que nos oito anos anteriores o aporte de recursos não passou de R$ 16,2 bilhões. “Empresas e cooperativas de diversos setores, tais como Klabin, Castrolanda, Batavo, Cargil, Votorantin e Cotriguaçu fizeram grandes investimentos, ao lado de outras grandes corporações como a Paccar e Audi, que estão transformando o Paraná em um grande pólo automotivo brasileiro”.
O secretário revelou ainda que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que a produção industrial paranaense, em 2011, cresceu 7%, número superior ao registrado pelos demais Estados do Sul, enquanto dados do Banco Central indicam crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) paranaense de 4%, no período em que o Brasil cresceu 2,7%. Em relação a esses resultados, Richa Filho esclareceu que o interior do Estado apresentou melhores números na geração de empregos. “O positivo cenário que o Estado vive, exige mais investimentos em infraestrutura”.
INVESTIMENTOS ESTADUAIS - Richa Filho disse que o Governo do Paraná está fazendo sua lição de casa e lembrou os investimentos de R$ 1.253 bilhão anunciados pela administração Beto Richa para a área de infraestrutura. “Os recursos serão aplicados em recuperação, conservação, segurança e sinalização rodoviária, assim como para a recuperação de pontes e duplicação de pontos críticos como a PR-323, entre Maringá e Paiçandu, e a PR-445, na região metropolitana de Londrina”.
Segundo o secretário, a preocupação do Governo do Estado é levar o desenvolvimento a todas as regiões através de um Plano de Desenvolvimento Socioeconômico Sustentável, que possibilite a integração econômica e cultural mediante um sistema viário moderno e abrangente.
“Precisamos reverter com ações viárias, a situação geral em que se verifica uma grande concentração populacional, econômica e também institucional em apenas 20 dos 399 municípios do Estado”, declarou Richa Filho. São esses poucos municípios, explica, que representam 51,12% da população estadual, 65,62% do Produto Interno Bruto (PIB) paranaense e 70,87% do PIB industrial. “O Paraná não pode mais conviver com a ausência de planejamento integrado na área de infraestrutura e precisa de um sistema integrado e compartilhado de infraestrutura e logística”.
INVESTIMENTOS FEDERAIS – Em sua fala sobre as necessidades de investimentos federais, o secretário destacou as prioridades de cada modal no Estado. “No setor rodoviário, o Paraná precisa de recursos para as ligações Norte-Sul, através das BRs 153 e 158”. Também mencionou a urgência de investimentos para a integração com o Mato Grosso do Sul, por meio das BRs 163, 272 e 487, e para a duplicação da BR 476, entre a Lapa e São Mateus do Sul e para o Contorno Norte de Curitiba. O secretário lembrou ainda a questão da ligação com os portos paranaenses, ressaltando a implantação da BR 101 e do novo acesso pela BR-277.
FERROESTE – Em relação ao setor ferroviário, o secretário disse que a acessibilidade aos portos do Paraná precisa da realização do Contorno Ferroviário da Região Metropolitana de Curitiba e da construção de uma nova linha entre Guarapuava e o Litoral do Estado. Também destacou a necessidade de estabelecer uma ligação ferroviária entre o Paraná e o Mato Grosso do Sul, a partir do Terminal da Ferroeste em Cascavel, passando por Guaíra, no Paraná, e chegando a Dourados e Maracaju, no Estado vizinho.
PORTOS – Para os portos de Paranaguá e Antonina, Richa Filho sublinhou que, além do novo acesso rodoviário, pela BR-277, é preciso ampliar a capacidade de embarque do terminal paranaense, com a construção de novos berços de atracação, reestruturação do corredor de exportação, e ampliação do pátio de triagem. Quanto ao Porto de Antonina, ele apontou quatro obras importantes a serem consideradas: a dragagem de aprofundamento do canal de acesso, a ampliação do cais, a pavimentação do pátio e a construção de novos armazéns. Richa Filho também acrescentou que a construção do cais do novo porto de Pontal do Paraná, com armazéns e pátios, e a implantação de acesso rodoviário, é uma necessidade básica para o desenvolvimento do Estado.

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