Mato Grosso do Sul quer Ferroeste no projeto de expansão ferroviária 25/02/2013 - 15:59
Os estudos do traçado da ferrovia Norte-Sul incluem Aparecida do Taboado, que passaria a ter a segunda ferrovia passando pelo município. Na última quinta-feira, em reunião com o diretor da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Carlos Fernando do Nascimento, o deputado federal Edson Giroto (PMDB-MS) e o secretário estadual de Maio Ambiente, do Planejamento e da Ciência e Tecnologia (Semac), Carlso Alberto Said Negreiros Said de Menezes, foram informados de que em março será lançado o edital de concessão dos novos traçados de linha férrea.
O estudo dos trechos que preveem a ligação MS-SP e MS-PR, com destino aos portos de Santos e Paranaguá, já foi concluído. A Valec – Engenharia, Construções e Ferrovias publicou no dia 1º de abril do ano passado os estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental dos novos ramais da Ferroeste e da Ferrovia Norte-Sul.
A Norte-Sul vai entrar em Mato Grosso do Sul pelas regiões Nordeste e Leste (Bolsão), em direção a Estrela d’Oeste. É provável que ferrovia Norte-Sul tenha um ramal que compartilhe a ponte rodoferroviária de Aparecida do Taboado para chegar até à cidade paulista de Estrela d’Oeste.
O Ministério dos Transportes vai investir R$ 91 bilhões em 10 mil quilômetros de ferrovias, com as licitações divididas em dois grupos. O primeiro leilão de concessão compreenderá cerca de 3 mil quilômetros. A ferrovia que vai cruzar o Estado está neste lote. Para os outros 8 mil quilômetros, o governo pretende abrir a licitação até a metade do próximo ano.
PROPOSTA
Em Mato Grosso do Sul, a meta é interligar o Estado à malha ferroviária nacional por meio de um ramal que incorpore o sistema estadual à Ferrovia Norte-Sul, pelo município de Aparecida do Taboado até Estrela D`Oeste, passando por Três Lagoas e Brasilândia, com um entroncamento com a Ferroeste (Ferrovia do Pantanal) a partir de Maracaju, passando por Dourados, Mundo Novo, até Paranaguá (PR).
Os traçados preveem um ramal interligando a Ferrovia do Pantanal, na região de Maracaju, até Cascavel, no Paraná, passando por Dourados e Mundo Novo (MS) – Guaíra e Cascavel (PR), seguindo até o porto de Paranaguá, além de um ramal de Estrela do Oeste/Panorama (SP) interligado à Ferronorte, passando por Aparecida do Taboado, Três Lagoas, Nova Andradina e Dourados, onde os dois troncos se confluem e se interligam ao Paraná, passando por Mundo Novo.
Há, ainda, a perspectiva de um terceiro ramal, ligando Dourados, Maracaju e Porto Murtinho. Em relação à Ferroeste, o projeto prevê a execução dos estudos para a ligação ferroviária de Mato Grosso do Sul ao município de Panorama (SP), a partir do ramal de Maracaju, numa extensão aproximada de 1.116 quilômetros.
O que se busca é estruturar essa ligação por meio de dois ramais, aproveitando os troncos da Ferrovia do Pantanal (antiga NOB) ligando-a à Ferroeste e à Ferronorte, que integra a Norte-Sul dentro do Plano Nacional de Logística e Transportes, considerando que apenas a Ferrovia do Pantanal-Novoeste não comportaria o volume de cargas de Mato Grosso do Sul, do Centro-Oeste brasileiro e do Oeste do Paraná.
(Jornal do Povo - Edmir Conceição)
O estudo dos trechos que preveem a ligação MS-SP e MS-PR, com destino aos portos de Santos e Paranaguá, já foi concluído. A Valec – Engenharia, Construções e Ferrovias publicou no dia 1º de abril do ano passado os estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental dos novos ramais da Ferroeste e da Ferrovia Norte-Sul.
A Norte-Sul vai entrar em Mato Grosso do Sul pelas regiões Nordeste e Leste (Bolsão), em direção a Estrela d’Oeste. É provável que ferrovia Norte-Sul tenha um ramal que compartilhe a ponte rodoferroviária de Aparecida do Taboado para chegar até à cidade paulista de Estrela d’Oeste.
O Ministério dos Transportes vai investir R$ 91 bilhões em 10 mil quilômetros de ferrovias, com as licitações divididas em dois grupos. O primeiro leilão de concessão compreenderá cerca de 3 mil quilômetros. A ferrovia que vai cruzar o Estado está neste lote. Para os outros 8 mil quilômetros, o governo pretende abrir a licitação até a metade do próximo ano.
PROPOSTA
Em Mato Grosso do Sul, a meta é interligar o Estado à malha ferroviária nacional por meio de um ramal que incorpore o sistema estadual à Ferrovia Norte-Sul, pelo município de Aparecida do Taboado até Estrela D`Oeste, passando por Três Lagoas e Brasilândia, com um entroncamento com a Ferroeste (Ferrovia do Pantanal) a partir de Maracaju, passando por Dourados, Mundo Novo, até Paranaguá (PR).
Os traçados preveem um ramal interligando a Ferrovia do Pantanal, na região de Maracaju, até Cascavel, no Paraná, passando por Dourados e Mundo Novo (MS) – Guaíra e Cascavel (PR), seguindo até o porto de Paranaguá, além de um ramal de Estrela do Oeste/Panorama (SP) interligado à Ferronorte, passando por Aparecida do Taboado, Três Lagoas, Nova Andradina e Dourados, onde os dois troncos se confluem e se interligam ao Paraná, passando por Mundo Novo.
Há, ainda, a perspectiva de um terceiro ramal, ligando Dourados, Maracaju e Porto Murtinho. Em relação à Ferroeste, o projeto prevê a execução dos estudos para a ligação ferroviária de Mato Grosso do Sul ao município de Panorama (SP), a partir do ramal de Maracaju, numa extensão aproximada de 1.116 quilômetros.
O que se busca é estruturar essa ligação por meio de dois ramais, aproveitando os troncos da Ferrovia do Pantanal (antiga NOB) ligando-a à Ferroeste e à Ferronorte, que integra a Norte-Sul dentro do Plano Nacional de Logística e Transportes, considerando que apenas a Ferrovia do Pantanal-Novoeste não comportaria o volume de cargas de Mato Grosso do Sul, do Centro-Oeste brasileiro e do Oeste do Paraná.
(Jornal do Povo - Edmir Conceição)