Os principais destaques da Ferroeste em 2014
03/02/2015 - 13:49

O começo de 2014 será lembrado nos anais da Ferroeste como o ano de início das operações das primeiras locomotivas próprias da companhia. Duas máquinas MX-620 foram adquiridas pela empresa em dezembro de 2013 e entraram em operação em março e abril, respectivamente.
O valor da compra das locomotivas foi de R$ 2,2 milhões. Cada uma tem 2.000 HPs de potência. Com as novas máquinas, a Ferroeste aumentou a sua capacidade de tração para 8.100 HPs. Ao todo, a empresa possui nove locomotivas. As outras sete são alugadas.
Em quatro anos de Governo Beto Richa, a Ferroeste investiu bem mais que nos oito anos anteriores de operação direta da malha. De 2011 a 2014 foram alocados R$$ 4,9 milhões na ferrovia, aumento de 427%.
MODELO OPERACIONAL
A implantação de um novo modelo operacional, voltado para resultados, segundo o diretor de Produção, Rodrigo César de Oliveira, contribuiu para os resultados positivos de 2014. Uma das medidas foi apostar no crescimento do fluxo interno, explica.
Nesse tipo de operação, dentro da malha da companhia, sem depender de outras concessionárias, 100% da tarifa é da Ferroeste. Em 2011, apenas 10% do transporte era feito no fluxo interno pela empresa. No ano passado, chegou a quase 30%.
INVESTIMENTOS PRIVADOS
Um dos desdobramentos do fortalecimento do fluxo interno é o investimento privado na Ferroeste. A Lustoza Agrologística (Guarapuava) é um exemplo. A empresa iniciou as obras de ampliação de seu terminal que chegarão a R$ 9,3 milhões.
Outro cliente, a Agrária, está realizando investimentos de mais um milhão de reais em Guarapuava. A Agrária traz soja do Oeste, por trem, até a fábrica de farelo, em Guarapuava. A cooperativa deve concluir as obras de ampliação da capacidade de sua moega, de 29 para 40 toneladas por dia, neste mês de janeiro.
O aumento da capacidade instalada, tanto no Oeste quanto na região Central do Estado estimula a intermodalidade de cargas. Nesta operação, a carga que vem por trem de Cascavel até Guarapuava, caso não haja disponibilidade de transporte ferroviário, segue até o porto de caminhão.
Também a Cotriguaçu, que já implantou um terminal de congelados em Cascavel, vai construir mais dois novos silos graneleiros no Centro Logístico da Ferroeste, com capacidade para 120 mil toneladas cada um. As obras já estão em execução e o primeiro silo deve ser concluído ainda no primeiro semestre de 2015.
O investimento de R$ 39,4 milhões ampliará a capacidade de armazenagem do terminal em 60%. Com as 240 mil toneladas da Cotriguaçu, quando os silos estiverem concluídos, a capacidade estática do terminal da Ferroeste chegará a 640 mil toneladas.
A Cotriguaçu prevê, ainda, a implantação de uma segunda câmara frigorificada, totalizando 22 mil toneladas de capacidade para congelados. O valor nas duas câmaras é de R$ 34,2 milhões – sendo R$ 20,3 milhões financiados pelo BRDE.
MELHORIAS
Para assegurar melhor qualidade no transporte, a Ferroeste continua investindo na segurança da via. A empresa está adquirindo, após licitação publicada no ano passado, o equipamento “End of train” (EOT). O dispositivo monitora a integridade do comboio e alerta o maquinista, caso algum vagão descarrilhar. A companhia também comprou um aparelho de ultrassom, com função GPS, para a inspeção digital dos trilhos. O investimentos nos dois sistemas foi de aproximadamente R$ 250 mil.
No ano de 2014, a Ferroeste, mediante concorrência pública, realizou mais um leilão de áreas para empresas interessadas em construir instalações de transbordo e armazenagem de cargas no terminal de Cascavel. Duas empresas saíram vencedoras.
A Ferroeste já tem treze outras empresas de logística e também cooperativas instaladas em seu terminal. No primeiro leilão de áreas, em 2013, três empresas foram vencedores. Quando os projetos estiverem prontos darão um grande impulso na economia logística da região Oeste.

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