PR quer safra do Mato Grosso do Sul embarcada em Paranaguá 05/08/2013 - 13:30
Os produtores do Mato Grosso do Sul vão ter o apoio do Governo do Paraná para escoarem a safra de grãos pelo Porto de Paranaguá, sem enfrentar filas e de maneira mais ordenada. Um encontro em Campo Grande, na quinta-feira (01), o secretário estadual de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, mostrou aos representantes da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul) e do governo estadual, os planos logísticos para receber a safra paranaense e também do resto do Brasil.
Na reunião o secretário disse que o Paraná trabalha com planejamento de mais de um ano de antecedência para definir a logística de escoamento da safra que vai ao porto. Richa Filho aproveitou o encontro para anunciar que a Ferroeste já tem autorização para subconceder a operação de transporte de grãos, agilizando o processo de criação do novo ramal ferroviário entre Maracajú (MS), Paranaguá e o futuro porto de Pontal do Paraná.
“Com a ferrovia que ligará Mato Grosso do Sul ao Porto de Paranaguá pronta em cinco anos, o escoamento das safras agrícolas terá custo reduzido, valorizando a produção brasileira”, disse Richa Filho.
A notícia agradou os sul-matogrossenses. “A maior parte da nossa safra é escoada pelo Porto de Paranaguá, por isto esta reunião é estratégica”, disse o governador André Puccinelli. Ainda de acordo com Puccinelli, a integração não deve se prender apenas à consecução de ferrovias, mas sim a toda logística. “Para o que for colocado no frete FOB (Free on Board), as nossas commodities embarquem com menos custo de chegada”, explicou.
De acordo com superintendente da Appa, Luiz Henrique Dividino, o Porto tem como meta reduzir as filas de acesso ao porto em 35% nos próximos seis meses; reduzir o prêmio negativo ao produtor - deságio que o preço da saca de grãos sofre ao embarcar relacionado com a cotação da soja na Bolsa de Chicago; abrir novos espaços para transferência de cargas; licitar novos terminais portuários em 2013 e estabelecer terminais privados no Paraná até 2016/17, entre outras medidas.
FERROVIA - A construção de um novo ramal da Ferroeste ligará, em cinco anos, Maracaju a Lapa (PR) e terá investimento de R$ 10 bilhões do governo federal, através do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC).
“A médio prazo, o Paraná terá uma ferrovia de mais mil quilômetros com capacidade de transportar cerca de 40 milhões de toneladas de grãos ao ano. Este volume – que supera a atual capacidade de transporte - representa quase toda a atual safra paranaense deste ano”, disse o presidente da Ferroeste, João Vicente Bressolin Araújo.
A nova modelagem da Ferroeste está em discussão entre o Governo do Paraná e a União. Depois de 25 anos, a ferrovia - restrita entre Cascavel e Guarapuava – chegará ao Litoral, levando a produção do Oeste e de parte do Noroeste do Paraná, além das safras sul-mato-grossenses, mato-grossenses e paraguaias.
“A ampliação da Ferroeste representa um salto na logística paranaense. A nova ferrovia será moderna, segura, produtiva e dotada de uma logística mais eficiente, com preços mais competitivos que vão influir na expansão dos mercados internacionais, proporcionando mais emprego e renda para os produtores. A economia vai beneficiar os produtores, aumentando a renda no Paraná”, disse Araújo.
Na reunião o secretário disse que o Paraná trabalha com planejamento de mais de um ano de antecedência para definir a logística de escoamento da safra que vai ao porto. Richa Filho aproveitou o encontro para anunciar que a Ferroeste já tem autorização para subconceder a operação de transporte de grãos, agilizando o processo de criação do novo ramal ferroviário entre Maracajú (MS), Paranaguá e o futuro porto de Pontal do Paraná.
“Com a ferrovia que ligará Mato Grosso do Sul ao Porto de Paranaguá pronta em cinco anos, o escoamento das safras agrícolas terá custo reduzido, valorizando a produção brasileira”, disse Richa Filho.
A notícia agradou os sul-matogrossenses. “A maior parte da nossa safra é escoada pelo Porto de Paranaguá, por isto esta reunião é estratégica”, disse o governador André Puccinelli. Ainda de acordo com Puccinelli, a integração não deve se prender apenas à consecução de ferrovias, mas sim a toda logística. “Para o que for colocado no frete FOB (Free on Board), as nossas commodities embarquem com menos custo de chegada”, explicou.
De acordo com superintendente da Appa, Luiz Henrique Dividino, o Porto tem como meta reduzir as filas de acesso ao porto em 35% nos próximos seis meses; reduzir o prêmio negativo ao produtor - deságio que o preço da saca de grãos sofre ao embarcar relacionado com a cotação da soja na Bolsa de Chicago; abrir novos espaços para transferência de cargas; licitar novos terminais portuários em 2013 e estabelecer terminais privados no Paraná até 2016/17, entre outras medidas.
FERROVIA - A construção de um novo ramal da Ferroeste ligará, em cinco anos, Maracaju a Lapa (PR) e terá investimento de R$ 10 bilhões do governo federal, através do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC).
“A médio prazo, o Paraná terá uma ferrovia de mais mil quilômetros com capacidade de transportar cerca de 40 milhões de toneladas de grãos ao ano. Este volume – que supera a atual capacidade de transporte - representa quase toda a atual safra paranaense deste ano”, disse o presidente da Ferroeste, João Vicente Bressolin Araújo.
A nova modelagem da Ferroeste está em discussão entre o Governo do Paraná e a União. Depois de 25 anos, a ferrovia - restrita entre Cascavel e Guarapuava – chegará ao Litoral, levando a produção do Oeste e de parte do Noroeste do Paraná, além das safras sul-mato-grossenses, mato-grossenses e paraguaias.
“A ampliação da Ferroeste representa um salto na logística paranaense. A nova ferrovia será moderna, segura, produtiva e dotada de uma logística mais eficiente, com preços mais competitivos que vão influir na expansão dos mercados internacionais, proporcionando mais emprego e renda para os produtores. A economia vai beneficiar os produtores, aumentando a renda no Paraná”, disse Araújo.