A diferença entre medo (natural) e fobia (patologia) foi esclarecida pela psicóloga do Sest Senat, Juliana Ogassawara, no encerramento da 1º Semana Interna de Prevenção de Acidente de Trabalho da Ferroeste (Sipat), nesta quinta-feira, em Curitiba, evento promovido pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa). Há tratamentos para fobia e pânico, transtornos que podem prejudicar a atividade dos profissionais da área do transporte.
“O medo se vence pela exposição” ao problema que o gerou, explica a psicóloga, porém com acompanhamento de psicoterapeutas e psiquiatras. As fobias sociais, como o medo de falar em público, são muito comuns, segundo ela. Atividades como a yoga, a acupuntura e as caminhadas são auxiliares no tratamento das fobias, explicou.
Os ataques de pânico são fobias agravadas. Esse tipo de crise, ao contrário das fobias, como medo de avião, não precisa de um fato real para ser desencadeada. Segundo Juliana Ogassawara é uma patologia que causa grande sofrimento.
A 1ª Sipat foi aberta pelo presidente João Vicente Bresolin Araujo na terça-feira (28). A Sipat, em Curitiba, teve início com a palestra “Hipertensão arterial e doenças relacionadas”, preparada pela instrutora Jennifer da Cruz. Durante a semana, com o tema “Prevenir Acidente de Trabalho é um Ato Inteligente”, que aconteceu também em Cascavel e Guarapuava, foram realizadas várias palestras, com direito a certificado de participação.
No programa constaram, em Guarapuava, as palestras seguintes: “Prevenção e primeiros socorros com animais peçonhentos”; “Combate a princípios de incêndio”; e “Equipamento de Proteção Individual - Uso e Higienização".
Em Cascavel, as palestras foram, com a palestrante Joseane, da Secretaria de Saúde, com temas voltados à saúde do trabalhador. O palestrante Veloso, da Eco Cataratas, falou sobre “Direção defensiva, estatísticas e acidentes de trânsito”; e o sargento Wanderlei, do Corpo de Bombeiros, discorreu sobre combate a incêndio.