Em processo de recuperação, Ferroeste volta a operar no azul 07/02/2012 - 15:30
Depois de quase três anos de déficits sucessivos, a Estrada de Ferro Paraná Oeste (Ferroeste) voltou a operar no azul. A empresa fechou janeiro com saldo positivo de R$ 131.038,19, resultado que reflete o processo de recuperação iniciado no ano passado, após a posse da nova diretoria.
A Ferroeste já havia apresentado resultado positivo em novembro de 2011 (saldo de R$ 19.934,79), quebrando uma sequência negativa que vinha desde abril de 2009 (o último saldo positivo, de R$ 95.653,00, havia sido registrado em março de 2009). Em dezembro de 2011, as despesas com 13º salário, férias e encargos de funcionários impediram que houvesse saldo.
“Dos últimos três meses, fechamos dois no azul”, comemora o presidente da Ferroeste, Maurício Querino Theodoro.
De acordo com ele, o resultado está relacionado ao trabalho de recuperação que a atual diretoria vem promovendo para cumprir a meta de dar eficiência à Ferroeste, estabelecida pelo governador Beto Richa e pelo secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho.
Theodoro diz que no último ano houve um grande avanço na gestão da Ferroeste. Para ampliar a capacidade de tração e a velocidade dos trens, atendendo melhor a demanda, a empresa investiu na recuperação de locomotivas e da via permanente. “Foram trocados mais de quatro mil dormentes e quatro mil metros de trilhos, sem contar a substituição de seis mil grampos”, disse.
Também foram retirados da linha permanente vagões acidentados em 2009 e restabelecido o traçado, “fazendo com que a via volte a operar dentro dos parâmetros para os quais foi projetada e executada”.
“Estamos trabalhando ainda na recuperação dos rádios de comunicação das locomotivas e das estações”, disse Theodoro. Além disso, a empresa, com o apoio do Governo do Estado, seu maior acionista, deve comprar cinco locomotivas remanufaturadas. A instauração de um procedimento licitatório com essa finalidade foi autorizada pelo governador Beto Richa em dezembro do ano passado. Será a primeira vez desde sua criação, em 1988, que a Ferroeste investirá na compra de locomotivas próprias.
PEÇAS – Também em 2011 a Ferroeste recebeu do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) mais de R$ 15 milhões (valor de mercado) em peças de reposição para locomotivas. Theodoro afirmou que a Ferroeste está em entendimentos com o DNIT para obter a doação de mais lotes de peças encostadas nos armazéns do órgão.
Para melhorar a segurança e o funcionamento da ferrovia, a empresa está instalando novos sensores de descarrilamento em pontos críticos da via e trocando as bombas de abastecimento. “Vamos utilizar bombas de alta vazão, ganhando duas horas no abastecimento das composições”, disse Theodoro.
Segundo ele, as oficinas das empresas estão concluindo a recuperação da locomotiva 9137, que deve entrar em operação na primeira quinzena de março.
“Também é muito importante destacar a volta do diálogo com a ALL, empresa responsável pelo trajeto ferroviário de Guarapuava ao Porto de Paranaguá. Isso nos mostra que a Ferroeste é altamente viável para o Paraná e para as empresas interessadas em investir no transporte ferroviário estadual”,diz Theodoro.
Segundo ele, o volume de cargas com que a Ferroeste está trabalhando atualmente representa somente 10% da capacidade disponível no Oeste/Sudoeste do Paraná, Mato Grosso do Sul e Paraguai.
ECONOMIA – Ao longo do último ano, a diretoria da Ferroeste obteve uma grande redução de custos. Várias ações nas áreas administrativa, financeira e operacional permitiram uma redução de R$ 897.441,06 nos gastos, em comparação com 2010.
Na área administrativa, por exemplo, ocorreu a redução de 57,81% em despesas com manutenção, 13,15% com despesas gerais e de 59,69% com comunicação. Também houve queda de 27,48% com despesas de viagem e diárias e 43,94% com despesas judiciais.
Na área operacional, houve economia de 13,75% no consumo de diesel e de 57% com manutenção em pátios e terminais. O gasto com manutenção de veículos ferroviários caiu 87,39%, resultado do esforço para implementar as oficinas próprias da empresas e recuperar máquinas. As despesas com manutenção na oficina foram reduzidas em 89,61% e a despesa com locação de frota caiu 26,26%.
“Esses resultados são fruto do esforço das diretorias de Administração e Finanças, da diretoria de Produção e de todos os colaboradores que acreditam numa Ferroeste moderna, eficiente e ativa, à altura do que o Paraná precisa”, disse o presidente.
A Ferroeste já havia apresentado resultado positivo em novembro de 2011 (saldo de R$ 19.934,79), quebrando uma sequência negativa que vinha desde abril de 2009 (o último saldo positivo, de R$ 95.653,00, havia sido registrado em março de 2009). Em dezembro de 2011, as despesas com 13º salário, férias e encargos de funcionários impediram que houvesse saldo.
“Dos últimos três meses, fechamos dois no azul”, comemora o presidente da Ferroeste, Maurício Querino Theodoro.
De acordo com ele, o resultado está relacionado ao trabalho de recuperação que a atual diretoria vem promovendo para cumprir a meta de dar eficiência à Ferroeste, estabelecida pelo governador Beto Richa e pelo secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho.
Theodoro diz que no último ano houve um grande avanço na gestão da Ferroeste. Para ampliar a capacidade de tração e a velocidade dos trens, atendendo melhor a demanda, a empresa investiu na recuperação de locomotivas e da via permanente. “Foram trocados mais de quatro mil dormentes e quatro mil metros de trilhos, sem contar a substituição de seis mil grampos”, disse.
Também foram retirados da linha permanente vagões acidentados em 2009 e restabelecido o traçado, “fazendo com que a via volte a operar dentro dos parâmetros para os quais foi projetada e executada”.
“Estamos trabalhando ainda na recuperação dos rádios de comunicação das locomotivas e das estações”, disse Theodoro. Além disso, a empresa, com o apoio do Governo do Estado, seu maior acionista, deve comprar cinco locomotivas remanufaturadas. A instauração de um procedimento licitatório com essa finalidade foi autorizada pelo governador Beto Richa em dezembro do ano passado. Será a primeira vez desde sua criação, em 1988, que a Ferroeste investirá na compra de locomotivas próprias.
PEÇAS – Também em 2011 a Ferroeste recebeu do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) mais de R$ 15 milhões (valor de mercado) em peças de reposição para locomotivas. Theodoro afirmou que a Ferroeste está em entendimentos com o DNIT para obter a doação de mais lotes de peças encostadas nos armazéns do órgão.
Para melhorar a segurança e o funcionamento da ferrovia, a empresa está instalando novos sensores de descarrilamento em pontos críticos da via e trocando as bombas de abastecimento. “Vamos utilizar bombas de alta vazão, ganhando duas horas no abastecimento das composições”, disse Theodoro.
Segundo ele, as oficinas das empresas estão concluindo a recuperação da locomotiva 9137, que deve entrar em operação na primeira quinzena de março.
“Também é muito importante destacar a volta do diálogo com a ALL, empresa responsável pelo trajeto ferroviário de Guarapuava ao Porto de Paranaguá. Isso nos mostra que a Ferroeste é altamente viável para o Paraná e para as empresas interessadas em investir no transporte ferroviário estadual”,diz Theodoro.
Segundo ele, o volume de cargas com que a Ferroeste está trabalhando atualmente representa somente 10% da capacidade disponível no Oeste/Sudoeste do Paraná, Mato Grosso do Sul e Paraguai.
ECONOMIA – Ao longo do último ano, a diretoria da Ferroeste obteve uma grande redução de custos. Várias ações nas áreas administrativa, financeira e operacional permitiram uma redução de R$ 897.441,06 nos gastos, em comparação com 2010.
Na área administrativa, por exemplo, ocorreu a redução de 57,81% em despesas com manutenção, 13,15% com despesas gerais e de 59,69% com comunicação. Também houve queda de 27,48% com despesas de viagem e diárias e 43,94% com despesas judiciais.
Na área operacional, houve economia de 13,75% no consumo de diesel e de 57% com manutenção em pátios e terminais. O gasto com manutenção de veículos ferroviários caiu 87,39%, resultado do esforço para implementar as oficinas próprias da empresas e recuperar máquinas. As despesas com manutenção na oficina foram reduzidas em 89,61% e a despesa com locação de frota caiu 26,26%.
“Esses resultados são fruto do esforço das diretorias de Administração e Finanças, da diretoria de Produção e de todos os colaboradores que acreditam numa Ferroeste moderna, eficiente e ativa, à altura do que o Paraná precisa”, disse o presidente.