Paraná ficará com metade dos investimentos do PNLT para o sul 03/04/2012 - 13:30
Paulo Passos, ministro dos Transportes, anunciou que o Paraná deve receber R$ 22,6 bilhões em investimentos de infraestrutura até 2022. A cifra corresponde a metade do que está previsto para toda a região sul até 2023 no Plano Nacional de Logística e Transportes (PNLT). Só neste ano ano, mais de R$ 600 milhões serão investidos nas rodovias e ferrovias paranaenses.
Lançado em 2007, o PNLT ainda é visto com cautela por lideranças industriais da região sul. A Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), por exemplo, desenvolveu seu próprio plano de investimentos – o Programa Estadual de Logística e Transporte (PELT), estreitamente alinhado ao plano nacional. “Nosso norte é o PELT, mas por meio do Fórum Futuro 10, desenvolvemos uma série de outras ações”, relata Mario Stamm, consultor de logística e infraestrutura da Fiep, referindo-se ao “Fórum Permanente Futuro 10 Paraná”, cujo objetivo é formular um plano estratégico de desenvolvimento para o Estado.
Os líderes industriais se mostram um tanto céticos com o PNLT – pelo simples fato de ser um programa de governo. “A maioria dos investimentos chega ao Estado via PAC [Programa de Aceleração do Crescimento], que é integrado ao PNLT, ou pelo orçamento da União. Desconheço números específicos do PNLT para o Rio Grande do Sul, por exemplo”, afirma Francisco Queiroz, executivo do Comitê de Infraestrutura da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Coinfra/Fiergs).
Queiroz explica que os investimentos devem ter continuidade, o que não está garantido pela simples existência de um programa como o PNLT. “Um projeto constar ali não significa que vá acontecer. A Ferroeste, agora chamada Norte/Sul, está no PNLT. Vai sair?”, questiona. Segundo ele, a luta da Fiergs se concentra em fazer com que os investimentos previstos pelo orçamento anual do governo federal realmente saiam do papel.
Em Santa Catarina, o programa do Ministério dos Transportes ainda é visto com pouca clareza. Segundo a assessoria da Federação dsa Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), a entidade participa de encontros que tratam do assunto, mas não tem notícias de investimentos efetivos oriundos do PNLT.
Disponível no site do Ministério dos Transportes, o PNLT prevê investimentos superiores a R$ 45 bilhões no sul até 2023. (Por Pedro Pereira - Revista Amanhã - RS)
Lançado em 2007, o PNLT ainda é visto com cautela por lideranças industriais da região sul. A Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), por exemplo, desenvolveu seu próprio plano de investimentos – o Programa Estadual de Logística e Transporte (PELT), estreitamente alinhado ao plano nacional. “Nosso norte é o PELT, mas por meio do Fórum Futuro 10, desenvolvemos uma série de outras ações”, relata Mario Stamm, consultor de logística e infraestrutura da Fiep, referindo-se ao “Fórum Permanente Futuro 10 Paraná”, cujo objetivo é formular um plano estratégico de desenvolvimento para o Estado.
Os líderes industriais se mostram um tanto céticos com o PNLT – pelo simples fato de ser um programa de governo. “A maioria dos investimentos chega ao Estado via PAC [Programa de Aceleração do Crescimento], que é integrado ao PNLT, ou pelo orçamento da União. Desconheço números específicos do PNLT para o Rio Grande do Sul, por exemplo”, afirma Francisco Queiroz, executivo do Comitê de Infraestrutura da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Coinfra/Fiergs).
Queiroz explica que os investimentos devem ter continuidade, o que não está garantido pela simples existência de um programa como o PNLT. “Um projeto constar ali não significa que vá acontecer. A Ferroeste, agora chamada Norte/Sul, está no PNLT. Vai sair?”, questiona. Segundo ele, a luta da Fiergs se concentra em fazer com que os investimentos previstos pelo orçamento anual do governo federal realmente saiam do papel.
Em Santa Catarina, o programa do Ministério dos Transportes ainda é visto com pouca clareza. Segundo a assessoria da Federação dsa Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), a entidade participa de encontros que tratam do assunto, mas não tem notícias de investimentos efetivos oriundos do PNLT.
Disponível no site do Ministério dos Transportes, o PNLT prevê investimentos superiores a R$ 45 bilhões no sul até 2023. (Por Pedro Pereira - Revista Amanhã - RS)