Presidente da Ferroeste defende
que ferrovia Norte-Sul passe
por Campo Mourão e Cascavel
04/04/2012 - 16:10
O presidente da Ferroeste, Maurício Querino Theodoro, defende que a ferrovia Norte-Sul passe entre Cianorte e Campo Mourão. Segundo ele, existe um projeto o Governo Federal que prevê um ramal atravessando o Paraná em direção a Santa Catarina e chegando ao Rio Grande do Sul. Recentemente, o dirigente da ferrovia paranaense esteve em Campo Mourão, onde discutiu a tese com empresários e lideranças políticas e técnicas locais.
Theodoro lembrou a representativa de entidades e de associações como a Comunidade dos Municípios da Região de Campo Mourão (Comcam) e a Associação dos Municípios do Oeste do Paraná (Amop), prefeituras e cooperativas. Parte da Norte-Sul está concluída. O traçado faz a ligação do Porto do Itaqui, em São Luiz, Maranhão, a Anápolis e Goianira, em Goiás, e passará por Minas Gerais até Estrela D'Oeste, em São Paulo. Daí, a ferrovia vai se estender até o Porto de Rio Grande (RS), de acordo com projeto da Valec.
Para Querino, as lideranças da região de Campo Mourão devem se unir para atrair a passagem do trecho paranaense da Norte-Sul. O presidente da Ferroeste destaca a fala da presidente Dilma Rousseff, recentemente, durante visita às obras da Norte-Sul, quando ela afirmou que até o fim do seu mandato, em 2014, o projeto de viabilidade técnica, econômica e ambiental do restante do trecho (PR-SC-RS) da obra contemplada no do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) deve estar pronto.
“É uma região que tem contribuído muito com o estado do Paraná e contribui muito com o Governo Federal. Porém quando se trata de infra-estrutura e logística nós estamos ficando em segundo plano”, sublinha o presidente da empresa. “Na realidade nós estamos pedindo para que o trem passe onde tem carga, e uma grande vantagem é a topografia deste terreno. É uma ferrovia que conseguiremos fazer com um custo bem mais baixo do que se passar pelo centro do estado do Paraná”.
Caso aprovado, o trecho da Norte-Sul tem uma previsão de quatro a cinco anos para ser construído, estimativa baseada no andamento das obras realizadas até aqui em outros trechos. Os custos da obra, passando por Campo Mourão, girariam em torno de 3,2 milhões por quilômetro, sendo que o traçado por outras regiões elevaria o custo em até cinco milhões por quilômetro, segundo o dirigente.
A Norte-Sul, se chegar a Cascavel, fará a conexão com a Ferroeste que está em projeto, também na Valec, que liga Maracaju, no Mato Grosso do Sul, até o Porto de Paranaguá. Uma das alternavas, seria implantar o terceiro trilho na atual ferrovia, que hoje é em bitola métrica. Seria uma ferrovia em bitola mista, que permitiria esse entroncamento com outras ferrovias. “Trabalharíamos dentro do trecho da Ferroeste com bitola métrica e também com as composições de bitola larga”, explica Theodoro.
Os benefícios para o estado, com a passagem da Norte-Sul, são diversos, como a redução no preço do frete. No ano passado, a tonelada de soja estava R$ 65,00 entre Cascavel e Guarapuava, por rodovia, enquanto o frete ferroviário da Ferroeste ficou em torno de R$ 40,00, tendo por base novembro de 2011. A diferença de R$ 25,00 representa cerca de R$ 1,50 de economia por saca (soja/milho).
CREA – Durante a visita a Campo Mourão, representantes do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (CREA-PR), Associação Regional dos Engenheiros e Arquitetos de Campo Mourão e Associação dos Engenheiros Agrônomos de Campo Mourão, entregaram ao presidente da Ferroeste um Estudo Básico de Desenvolvimento Regional (EBDR), realizado pelas entidades no ano de 2011.
Os engenheiros defendem a construção de uma ferrovia para escoar a produção agrícola de Campo Mourão e municípios vizinhos até o Porto de Paranaguá, lembrando que a região tem a cooperativa agroindustrial do mundo, a Coamo
Theodoro lembrou a representativa de entidades e de associações como a Comunidade dos Municípios da Região de Campo Mourão (Comcam) e a Associação dos Municípios do Oeste do Paraná (Amop), prefeituras e cooperativas. Parte da Norte-Sul está concluída. O traçado faz a ligação do Porto do Itaqui, em São Luiz, Maranhão, a Anápolis e Goianira, em Goiás, e passará por Minas Gerais até Estrela D'Oeste, em São Paulo. Daí, a ferrovia vai se estender até o Porto de Rio Grande (RS), de acordo com projeto da Valec.
Para Querino, as lideranças da região de Campo Mourão devem se unir para atrair a passagem do trecho paranaense da Norte-Sul. O presidente da Ferroeste destaca a fala da presidente Dilma Rousseff, recentemente, durante visita às obras da Norte-Sul, quando ela afirmou que até o fim do seu mandato, em 2014, o projeto de viabilidade técnica, econômica e ambiental do restante do trecho (PR-SC-RS) da obra contemplada no do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) deve estar pronto.
“É uma região que tem contribuído muito com o estado do Paraná e contribui muito com o Governo Federal. Porém quando se trata de infra-estrutura e logística nós estamos ficando em segundo plano”, sublinha o presidente da empresa. “Na realidade nós estamos pedindo para que o trem passe onde tem carga, e uma grande vantagem é a topografia deste terreno. É uma ferrovia que conseguiremos fazer com um custo bem mais baixo do que se passar pelo centro do estado do Paraná”.
Caso aprovado, o trecho da Norte-Sul tem uma previsão de quatro a cinco anos para ser construído, estimativa baseada no andamento das obras realizadas até aqui em outros trechos. Os custos da obra, passando por Campo Mourão, girariam em torno de 3,2 milhões por quilômetro, sendo que o traçado por outras regiões elevaria o custo em até cinco milhões por quilômetro, segundo o dirigente.
A Norte-Sul, se chegar a Cascavel, fará a conexão com a Ferroeste que está em projeto, também na Valec, que liga Maracaju, no Mato Grosso do Sul, até o Porto de Paranaguá. Uma das alternavas, seria implantar o terceiro trilho na atual ferrovia, que hoje é em bitola métrica. Seria uma ferrovia em bitola mista, que permitiria esse entroncamento com outras ferrovias. “Trabalharíamos dentro do trecho da Ferroeste com bitola métrica e também com as composições de bitola larga”, explica Theodoro.
Os benefícios para o estado, com a passagem da Norte-Sul, são diversos, como a redução no preço do frete. No ano passado, a tonelada de soja estava R$ 65,00 entre Cascavel e Guarapuava, por rodovia, enquanto o frete ferroviário da Ferroeste ficou em torno de R$ 40,00, tendo por base novembro de 2011. A diferença de R$ 25,00 representa cerca de R$ 1,50 de economia por saca (soja/milho).
CREA – Durante a visita a Campo Mourão, representantes do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (CREA-PR), Associação Regional dos Engenheiros e Arquitetos de Campo Mourão e Associação dos Engenheiros Agrônomos de Campo Mourão, entregaram ao presidente da Ferroeste um Estudo Básico de Desenvolvimento Regional (EBDR), realizado pelas entidades no ano de 2011.
Os engenheiros defendem a construção de uma ferrovia para escoar a produção agrícola de Campo Mourão e municípios vizinhos até o Porto de Paranaguá, lembrando que a região tem a cooperativa agroindustrial do mundo, a Coamo