Secretário pede apoio da União para infraestrutura e ferrovia 30/03/2012 - 14:18
O secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, disse nesta quinta-feira (29), durante o Fórum Permanente Futuro 10 Paraná, realizado na Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), em Curitiba, que o Paraná espera maior apoio do governo federal para levar adiante obras de infraestrutura necessárias para atender as necessidades do setor privado. O encontro teve a participação do ministro dos Transportes, Paulo Passos.
O secretário lembrou também a importância da Ferroeste. Segundo ele, a produção da região Oeste e Sudoeste do Estado é sacrificada por não possuir uma malha ferroviária que a atenda. Ele destacou o projeto de expansão da Ferroeste, entre Cascavel e Maracaju e Dourados, no Mato Grosso no Sul, passando por Guaíra – por meio da Valec, empresa da União – e o projeto que prevê uma nova ferrovia entre Guarapuava e o Porto de Paranaguá.
Segundo o ministro, o Ministério dos Transportes deve publicar em abril o edital de licitação para a contratação da empresa que fará o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental do Corredor Ferroviário do Paraná. Pelo traçado prévio, a ferrovia terá 1.116 quilômetros de extensão e vai ligar Paranaguá a Maracaju (MS), passando por Guarapuava, Cascavel e Guaíra.
Richa Filho afirmou que em 14 meses do governo Beto Richa o Paraná recebeu mais investimentos privados do que nos oito anos anteriores. São R$ 16,4 bilhões em investimentos desde janeiro de 2011, contra R$ 16,2 bilhões no período 2003-2010. “O Paraná tem se mostrado um parceiro do investimento produtivo e a instalação destas novas empresas vai demandar mais recursos na ampliação e modernização da nossa infraestrutura”, disse.
Segundo o secretário, empresas como a Klabin, que deve construir uma nova unidade no estado estimada em R$ R$ 6,8 bilhões, a Renault, Sumitomo e a Paccar, do setor automotivo, a Castrolanda, Batavo, Cargil, Cotriguaçu e outras cooperativas paranaenses vão realizar grandes investimentos no Paraná. “O Estado deve dar suporte a estes novos negócios e a parceria com a União para a realização de obras e projetos na área de logística é fundamental”, disse.
O secretário lembrou que a produção industrial paranaense cresceu 7% em 2011 – o melhor desempenho entre as 14 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 4% no ano passado, enquanto a média nacional ficou em 2,7%. Richa Filho destacou ainda o bom desempenho do interior do Estado na geração de empregos.
PORTO – O secretário fez um balanço dos avanços da infraestrutura no Paraná e solicitou ao ministro Paulo Passos apoio no sentido de acelerar junto ao governo federal os estudos para investimentos nas vias de acesso ao Porto de Paranaguá. “Essa é hoje uma das maiores prioridades do porto”, afirmou o secretário. “É uma dívida imensa que temos com os parnanguaras e com os usuários do porto.”
Richa Filho lembrou que os terminais paranaenses tiveram movimentação recorde em 2011, com 41 milhões de tonelada, no Porto de Paranaguá e 1,5 milhão de toneladas no Porto de Antonina. Também a importação de fertilizantes – 9 milhões de toneladas em importação – foi recorde.
Em relação ao modal rodoviário, o secretário destacou que o Estado do Paraná tem desonerado a União de investimentos em rodovias federais. Segundo ele, é preciso iniciar um debate com o governo federal na busca de uma forma de compensação. “Não é justo que o cidadão paranaense pague essa conta sozinho”, afirmou.
Na área aeroviária, Richa Filho lembrou que existem 40 aeroportos no Estado, sendo que quatro deles estão sob responsabilidade da Infraero. Ele destacou que a secretaria está em fase de contratação do Plano Aeroviário do Estado e citou dois investimentos privados que estão em estudos no Paraná. O chamado Arco Norte, na região de Londrina, e o aeroporto da região de Ponta Grossa, no município de Tibagi. “Ambos têm grande enfoque na movimentação de cargas”, disse.
Richa Filho destacou a parceria que o Governo do Estado firmou com o setor privado como “uma verdadeira política de governo”. Afirmou que os setores público e privado, “em uníssono”, estão pedindo um maior apoio do governo federal para a melhora da infraestrutura do Estado do Paraná. O secretário lembrou que na equipe do atual governo federal há três ministros paranaenses. “Sem dúvida, eles contribuirão para somar esforços em nossa empreitada”, disse.
Participaram da reunião do Fórum Futuro 10 - coordenada pelo presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná, Edson Campagnolo - os presidentes e representantes das principais entidades empresariais do Estado, como Fecomércio, ACP, Faep, Ocepar, Faciap e IEP, entre outras. Também estiveram presentes os secretários de Estadodo Planejamento, Cassio Taniguchi; e da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros.
O secretário lembrou também a importância da Ferroeste. Segundo ele, a produção da região Oeste e Sudoeste do Estado é sacrificada por não possuir uma malha ferroviária que a atenda. Ele destacou o projeto de expansão da Ferroeste, entre Cascavel e Maracaju e Dourados, no Mato Grosso no Sul, passando por Guaíra – por meio da Valec, empresa da União – e o projeto que prevê uma nova ferrovia entre Guarapuava e o Porto de Paranaguá.
Segundo o ministro, o Ministério dos Transportes deve publicar em abril o edital de licitação para a contratação da empresa que fará o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental do Corredor Ferroviário do Paraná. Pelo traçado prévio, a ferrovia terá 1.116 quilômetros de extensão e vai ligar Paranaguá a Maracaju (MS), passando por Guarapuava, Cascavel e Guaíra.
Richa Filho afirmou que em 14 meses do governo Beto Richa o Paraná recebeu mais investimentos privados do que nos oito anos anteriores. São R$ 16,4 bilhões em investimentos desde janeiro de 2011, contra R$ 16,2 bilhões no período 2003-2010. “O Paraná tem se mostrado um parceiro do investimento produtivo e a instalação destas novas empresas vai demandar mais recursos na ampliação e modernização da nossa infraestrutura”, disse.
Segundo o secretário, empresas como a Klabin, que deve construir uma nova unidade no estado estimada em R$ R$ 6,8 bilhões, a Renault, Sumitomo e a Paccar, do setor automotivo, a Castrolanda, Batavo, Cargil, Cotriguaçu e outras cooperativas paranaenses vão realizar grandes investimentos no Paraná. “O Estado deve dar suporte a estes novos negócios e a parceria com a União para a realização de obras e projetos na área de logística é fundamental”, disse.
O secretário lembrou que a produção industrial paranaense cresceu 7% em 2011 – o melhor desempenho entre as 14 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 4% no ano passado, enquanto a média nacional ficou em 2,7%. Richa Filho destacou ainda o bom desempenho do interior do Estado na geração de empregos.
PORTO – O secretário fez um balanço dos avanços da infraestrutura no Paraná e solicitou ao ministro Paulo Passos apoio no sentido de acelerar junto ao governo federal os estudos para investimentos nas vias de acesso ao Porto de Paranaguá. “Essa é hoje uma das maiores prioridades do porto”, afirmou o secretário. “É uma dívida imensa que temos com os parnanguaras e com os usuários do porto.”
Richa Filho lembrou que os terminais paranaenses tiveram movimentação recorde em 2011, com 41 milhões de tonelada, no Porto de Paranaguá e 1,5 milhão de toneladas no Porto de Antonina. Também a importação de fertilizantes – 9 milhões de toneladas em importação – foi recorde.
Em relação ao modal rodoviário, o secretário destacou que o Estado do Paraná tem desonerado a União de investimentos em rodovias federais. Segundo ele, é preciso iniciar um debate com o governo federal na busca de uma forma de compensação. “Não é justo que o cidadão paranaense pague essa conta sozinho”, afirmou.
Na área aeroviária, Richa Filho lembrou que existem 40 aeroportos no Estado, sendo que quatro deles estão sob responsabilidade da Infraero. Ele destacou que a secretaria está em fase de contratação do Plano Aeroviário do Estado e citou dois investimentos privados que estão em estudos no Paraná. O chamado Arco Norte, na região de Londrina, e o aeroporto da região de Ponta Grossa, no município de Tibagi. “Ambos têm grande enfoque na movimentação de cargas”, disse.
Richa Filho destacou a parceria que o Governo do Estado firmou com o setor privado como “uma verdadeira política de governo”. Afirmou que os setores público e privado, “em uníssono”, estão pedindo um maior apoio do governo federal para a melhora da infraestrutura do Estado do Paraná. O secretário lembrou que na equipe do atual governo federal há três ministros paranaenses. “Sem dúvida, eles contribuirão para somar esforços em nossa empreitada”, disse.
Participaram da reunião do Fórum Futuro 10 - coordenada pelo presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná, Edson Campagnolo - os presidentes e representantes das principais entidades empresariais do Estado, como Fecomércio, ACP, Faep, Ocepar, Faciap e IEP, entre outras. Também estiveram presentes os secretários de Estadodo Planejamento, Cassio Taniguchi; e da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros.